O líder do Partido Popular de Castilla La Mancha e candidato à Presidência nesta região, Paco Núñez, acusou nesta terça-feira o chefe do Executivo, Pedro Sánchez, e o presidente de Castilla La Mancha, Emiliano García-Page, de concordar com os ecologistas uma política hidrológica que priorize o regadio de Portugal com água do Tejo.
“Se a política da água do Governo de Castilla-La Mancha e do Governo de Espanha é que Portugal seja irrigado com a água do Tejo, eu não partilho. Não só não partilho, como todas as organizações agrárias têm denunciou o plano”, expressou o candidato ‘popular’ durante uma conferência no Club Siglo XXI em Madrid.
Núñez explicou que o actual plano prevê que a água do Tejo passe por cidades como Toledo ou Guadalajara sem beneficiar as culturas destas terras e que as culturas portuguesas sejam regadas com essa água depois de passarem a fronteira. Por isso, como declarou, propõe “o regresso ao Plano Hidrológico Nacional”.
O castelhano-manchego, que priorizou as necessidades dos agricultores antes da “opinião do ambientalismo”, apoiou a política do presidente andaluz, Juanma Moreno, sobre Doñana, pois abriu “um caminho de discussão para garantir água aos agricultores e pecuaristas”.
Na mesma linha, Núñez destacou a “corajosa” decisão de Moreno e expressou sua concordância com ele para que “agricultores e pecuaristas possam ter direito garantido à água no país”.
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