O que tenho medo da Huawei em Portugal?

Já faz algum tempo que a Huawei é considerada líder tecnológica das redes móveis, mas hoje não sabemos se os telemóveis são compatíveis com as redes móveis de quinta geração (5G). Nos nossos operadores portugueses, só as eventuais auditorias que vierem a ser emitidas para deliberação do Conselho Superior da Segurança do Ciberespaço (CSSC) determinarão o futuro próximo da marca chinesa em Portugal.

WE e Vodafone negam equipamentos da Huawei instalados em duas áreas das redes que apenas são suportadas por “rádio” e “core”. A Altice nunca dá detalhes, mas também nunca esconde que dispõe de equipamentos Huawei para operar na área “rádio”. E assim concentrar a atenção dos dois trabalhadores após a deliberação da CSSC. Sabe-se que as redes de telecomunicações não se limitam ao “core” e ao rádio – e é preciso admitir que, eventualmente, não é só a Altice a responsável pela contabilização do caso da Huawei, ou de outra marca de equipamentos de telecomunicações. a ser interditado das redes 5G nacionais.

Nenhum “rádio” é encontrado nas antenas e estações base. Nenhum “núcleo” são os módulos de gerenciamento de rede e tráfego. A deliberação do CSSC, que foi redireccionada por uma comissão constituída para o efeito, confirma que as eventuais auditorias deverão ser alargadas ao “core” e ao “rádio”, para abranger também os chamados sistemas de gestão de redes, que envolvem componentes apoiar atividades principais; Redes de transmissão e transporte, que abrem redes de fibra óptica; e também os sistemas de interligação entre as redes dos diversos operadores.

No circuito, não há que levantar dúvidas, no anonimato, sobre uma possível exclusão da Huawei que, nos tempos liderados pelo 5G pela sofisticação, não acabará por afetar todas as operadoras instaladas em Portugal. A Huawei possui soluções para as cinco áreas que compõem as redes 5G.

Uma deliberação que a CSSC divulgou há duas semanas não menciona a Huawei – e não confirma que não há auditorias ou exclusões aplicadas. Mas define critérios que podemos aplicar à interdição em redes 5G, para marcas forçadas a colaborar com governos que não tenham aprovação na UE, na NATO, ou na OCDE ou que não respeitem os direitos humanos.

Esta deliberação, muito influenciada pelas orientações da Comissão Europeia, suscitou reações críticas, que apontam que, sem limitação, as tecnologias do Brasil e da Índia poderiam ser questionadas com base nos mesmos critérios formais.

Faça “core” ao “rádio”
Na NOS, “a rede 5G conta com tecnologia “core” da Nokia e tecnologia “rádio” da Nokia e Ericsson”. Em contrapartida, a Vodafone reitera que a parceria estratégica para a área “rádio” do 5G é, “desde o início do processo” até à Ericsson.” No “core”, a Vodafone estabeleceu um acordo com a Mavenir.

Eloise Schuman

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