O primeiro-ministro eleito de Portugal, Luís Montenegro, líder do Partido Social Democrata (PSD), apresentou esta quinta-feira o seu novo gabinete de ministros após a vitória estreita da coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) nas eleições realizadas em março passado. 10. Montenegro deslocou-se esta quinta-feira ao Palácio de Belém para se reunir com o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e revelar-lhe a lista dos 17 ministros que farão parte do seu Executivo, número idêntico ao apresentado pelo ex-primeiro-ministro António Costa em 2015. Entre os principais nomes do seu gabinete está o vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, que ficará com a pasta dos Negócios Estrangeiros, enquanto o economista Joaquim Miranda Sarmento, atual líder parlamentar do PSD, ficará a cargo da o Ministério das Finanças. Da mesma forma, a pasta da Defesa será assegurada por Nuno Melo, presidente do Partido Democrata-Cristão CDS-Partido Popular, que integra a coligação, enquanto o eurodeputado José Manuel Fernandes, chefe da delegação do PSD no Parlamento Europeu, assumirá a pasta da Agricultura. . e Pesca, conforme noticiado pelo jornal ‘Público’. Outro nome a destacar é o de Ana Paula Martins, que ocupará o Ministério da Saúde, que até recentemente presidiu ao conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, um dos maiores hospitais do país. Além disso, o Ministério da Justiça ficará nas mãos de Rita Alarcão Júdice, que apresentou recentemente a sua candidatura para encabeçar a lista da Aliança Democrática (AD) para Coimbra. Por seu lado, o até agora gestor do BCP Capital, Pedro Reis, ficará responsável pela pasta da Economia. O PSD e o Partido Socialista (PS) acordaram presidir à Assembleia portuguesa de forma rotativa durante os próximos quatro anos, pondo assim fim ao bloqueio que tinha sido estabelecido depois de o Chega, de extrema-direita, não ter apoiado os conservadores. Até três votações foram infrutíferas na terça-feira, quando teve início uma nova legislatura que desde o início deixou provas da instabilidade que se presumia devido ao resultado apertado das últimas eleições, em que tanto PSD como PS permaneceram muito longe do absoluto maioria concedida por 116 dos 230 que compõem a Assembleia.
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