Buscam “provas de desvio e ocultação de rendimentos em contratos de transferência de jogadores”
O Ministério Público Portuguêsjuntamente com as autoridades fiscais, realizaram uma invasão em mais de 67 pontos em Portugalbuscando provas documentais de possível fraude na transferência de jogadores.
É sobre a operaçãopena”. Os registros ocorreram dentro de estádios como Dragão, Da Luz e Alvalade, em clubes como Porto, Benfica e Sporting de Portugal. E também, em casa Alexandre Pinto da Costa, agente e filho de Pinto Da Costa, presidente do Porto. Houve também buscas na casa de três jogadores do Benfica: Gonçalo Guedes, Vlachodimos e Chiquinho. Segundo a imprensa portuguesa, o transferência de Gonçalo Guedes, do Benfica para o PSG e, mais tarde, também do clube francês para o Valencia CF, é um dos investigados.
Guedes, no momento ele é jogador dos ‘Lobos’, depois de o clube inglês ter pago 30 milhões de euros fixos mais variáveis ao Valência. Precisamente por esta razão, a casa de Gonçalo Guedes tem sido alvo de uma busca policial por parte do Fisco, no âmbito da Operação ‘Fora do Jogo’, que decorre em Portugal.
Também foram feitas buscas nas casas de dois jogadores do Benfica, como Vlachodimos e Chiquinho. O Fisco está a investigar a transferência do guarda-redes (2,4 milhões para o Panathinaikos) e de Chiquinho, contratado ao Moreirense, em julho de 2019, por 3,75 milhões de euros. Porto, Benfica e Sporting de Portugal, os clubes envolvidos, emitiram comunicados semelhantes confirmando os registos e colocando o clube à inteira disposição das autoridades portuguesas.
A Direção Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) detalhou as rusgas realizadas em vários clubes, bem como a abertura de novos processos. Em causa estão alegados crimes de fraude fiscal qualificada, fraude à segurança social e branqueamento de capitais, ligados à celebração ou renovação de contratos de trabalho desportivo entre 2014 e 2022. Segundo o fisco português, poderão existir indícios de vantagens patrimoniais, fiscais e de segurança social ilegítimas, num montante global superior a 58 milhões de euros.
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