O forte acidente que abalou o início do MotoGP, vídeo

O australiano Jack Miller (KTM) assinou esta sexta-feira o melhor registo do dia após as duas sessões de treinos livres da Grande Prêmio de Portugal, primeira etapa da temporada 2023 da MotoGP, enquanto o atual campeão Francesco Bagnaia (Ducati) foi o terceiro.

A segunda sessão ficou marcada por uma impressionante queda de Pol Espargaró a menos de um quarto de hora do fim. O espanhol de 31 anos perdeu o controle da moto em alta velocidade e acabou batendo contra uma parede de pneus no circuito de Portimão.

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O diagnóstico de Pol Espargaró após o acidente

O piloto GasGas-Tech 3, rapidamente atendido pelos serviços médicos, “Ele sofre um trauma dorsal e torácico”, anunciou Dorna, promotora do campeonato. Foi evacuado do local pelos bombeiros estando “consciente” e “foi transferido para o hospital de Faro para exames complementares”, acrescentou.

Aleix Espargaró, irmão de Pol, que terminou em nono lugar, manifestou-se preocupado com a queda acentuada e pelo facto de naquela zona do circuito e em muitas outras da pista portuguesa não existirem “defesas aéreas” para proteger os pilotos nas suas quedas.

“Não sei explicar a mim mesmo, não sou eu que tenho que dar essa explicação, mas com essas motos você anda muito rápido e deve ter ‘barreira’ em todo lugar. Você não pode fazer os circuitos maiores, porque são o que são, mas a queda do Pol na curva 10 bate-se na parede porque vem da curva 9, que é uma descida muito rápida”, explica Espargaró, que indica que o faz “com o limitador em quarta velocidade, porque, com tanta carga aerodinâmica Com tantas asas, você voa no centro da curva com essas motos.”

“Os circuitos, de reta em reta, ficam curtos e a velocidade máxima é sempre a mesma porque com tanto downforce não se passa dos 350 ou 360 km/h, mas o problema é que chegamos a 280 ou 300 km/h . em apenas 400 metros em linha reta, o que significa que tem de haver ‘cerca aérea’ em todo o lado”, insiste o piloto da Aprilia.

Sobre o grave acidente do irmão Pol, ele aponta que “no final, infelizmente, é uma coisa que você acaba se acostumando porque eu compartilhei vida ou trabalho, chame como quiser, com Pol por muitos anos e não é a primeira vez que acontece, então é difícil e complicado, mas sempre é quando um companheiro cai e aparece a ambulância e colocam as lonas”.

“E se for o teu irmão é ainda mais complicado, mas é o nosso trabalho e tens de ser profissional mesmo que às vezes custe muito”, admite com tristeza depois de confirmar que não tinha conseguido falar com ele.

“Fui correr no final da sessão e já estava no helicóptero. Vi o Ángel Charte e agradeço-lhe novamente por estar aqui. Isso me assusta pela forma como ele cuida dos pilotos e pela tranquilidade que transmite para você. Ele me disse que não tinha entubado e que isso era um bom sinal, porque não era tão, tão grave, mas que meu irmão reclamava muito, muita dor e o Pol é um cara muito forte, muito mais do que mim neste sentido”, comenta Alex.

ESPORTES

com Efe

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Darcy Franklin

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