Para comemorar seus 14 anos, ou Observatório de Ética Jornalística (objETHOS) promove o seminário internacional Crise epistêmica e Fake News: os desafios do Jornalismo Na próxima quarta feira, dia 27 de setembro, às 14h00, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). A atividade contará com a participação dos dois pesquisadores Sylvia Moretzsohn, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Minho (Portugal), e Luãn José Vaz Chagas, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), também diarista, pesquisador e um dos dois fundadores do ObjETHOS, Rogério Christofoletti. Estas são limitadas e as inscrições serão feitas localmente, por ordem de chegada.
A programação começa às 9 horas com a palestra de Sylvia Moretzsohn sobre a crise epistêmica e as Fake News: os desafios do jornalismo. Investigadora visitante na Universidade do Minho (Portugal), Sylvia estuda a ética do trabalho e as relações entre a ética e os dilemas do trabalho no mundo contemporâneo, marcado pelas novas tecnologias e pelos desafios do mundo do trabalho.
Após o almoço, às 14h, começa a mesa de debate sobre credibilidade e fake news, com o pesquisador Luãn José Vaz Chagas e o jornalista, pesquisador e dois fundadores do ObjETHOS, Rogério Christofoletti. Durante as discussões, os participantes também poderão tirar dúvidas aos convidados.
Chagas é professor do programa de pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicações e Artes da UFMT, professor de Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com cátedra na Universidade Complutense de Madrid (Espanha), coordenador da Rede Nacional de Pesquisadores em Radiojornalismo (Radiojor/SBPJor) e é diretor regional Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Pesquisadores Interdisciplinares em Comunicação (Intercom).
Christofoletti é professor de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Jornalista da Unesp, mestre em Linguística (UFSC) e professor em Ciências da Comunicação (USP), fez pós-doutorado na Universidade de Sevilha (Espanha). O professor também escreveu e organizou 15 livros e mais de 140 capítulos de livros e artigos em revistas científicas nacionais e internacionais. Atualmente investiga a ética do jornalismo, a credibilidade, a transparência, a privacidade, a crítica mediática e a crise do jornalismo.
Um dos coordenadores do objeto, professor Samuel Pantoja Lima, destaca que a jornada de trabalho está em constante fluxo, por isso é necessário que também seja objeto de reflexão contínua. “A atuação de dois oligopólios digitais, especialmente os que se referem à desinformação, impõe novas condições à diária que, no Brasil, já sofre com outras questões. “Precisamos refletir e buscar entender o que representa a jornada de trabalho no mundo contemporâneo”, considera.
Pesquisadores de cinco universidades compõem o observatório
Com mais de 30 membros, o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) está vinculado ao Departamento de Jornalismo e ao Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) da UFSC. Criada em 2009, é uma iniciativa de pesquisa, apoio e monitoramento da ética praticada por diaristas e meios de informação. A equipe é formada por pesquisadores de cinco renomadas universidades brasileiras (UFSC, UFF, Feevale, UFPel e UFBA) e alunos de doutorado, mestrado e pós-graduação.
Os objetivos desenvolvem pesquisas sobre ética jornalística, crítica midiática, identidade profissional, liberdade de imprensa, riscos ao jornalismo, novos modelos de negócios e de produção jornalística, mídia independente e novas configurações do ecossistema de informação.
Faz parte da Rede Nacional de Observatórios Impressos (Renoi), da Rede Lusófona para a Qualidade da Informação (RLQI), do Fórum de Acesso à Informação Pública, da Coalizão Direitos na Rede (CDR) e da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). . . Manter parcerias e acordos de cooperação com a Rede Ética Segura (Fundação Gabo, Colômbia), Ceis20 (Universidade de Coimbra, Portugal), Universidade Autônoma de Bucaramanga (Colômbia) e Observatório da Imprensa
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