O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, informou esta noite que o seu país triunfou num processo judicial levado a cabo em Portugal após emitir uma decisão que ordena ao Novo Banco, do país europeu, que devolva à República Bolivariana da Venezuela um total de 1.500 milhões de dólares que foram depositados na instituição financeira.
A decisão, hoje anunciada pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, ordena a devolução de activos a diversas entidades bancárias e empresas estatais venezuelanas que depositaram fundos no Novo Banco e que foram retidos por aquela entidade.
A referida retenção foi denunciada pela Venezuela em abril de 2019 e as razões apresentadas pela instituição bancária estavam ligadas a uma alegada “ilegitimidade” das autoridades venezuelanas.
Desde então, a Venezuela denunciou que se tratava de um plano executado pelo imperialismo norte-americano e pelos seus aliados na Europa, para privar a Venezuela de todos os seus recursos no exterior e, desta forma, pressionar para derrubar as autoridades legalmente constituídas.
O ministro das Relações Exteriores, Gil, destacou hoje que a referida conquista “é o resultado de um longo trabalho e sobretudo da resistência do povo venezuelano e do Governo do Presidente Nicolás Maduro que não se deixam derrotar pelas ameaças do imperialismo e dos golpistas”. “
O tribunal português detalhou que o dinheiro deve ser devolvido às contas do Banco de Desenvolvimento Económico e Social da Venezuela (Bandes); da Petróleos de Venezuela SA (PDVSA); da empresa Petrocedeño; e outras empresas petrolíferas venezuelanas afiliadas à estatal PDVSA.
Fonte Xinhua
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