As infrações correspondem “a companhias aéreas que realizam os chamados ‘táxis aéreos’, que oferecem aos passageiros, entre outras coisas, conforto exclusivo e tempos de faturação otimizados.
Um total de 300 empresas de transporte aéreo privado de 40 paísesalém de 28 italianos, foram denunciados por fraude fiscalapós uma investigação sobre “táxis aéreos” realizada pela Guarda Financeira (Polícia Financeira) no aeroporto Malpensa de Milão (norte), um dos maiores da Itália.
Depois de examinar os bilhetes de cerca de 9.000 voos e verificar o transporte de 28.000 passageiros, as inspeções fiscais realizadas mostraram que todas essas empresas não pagaram seus impostosque totalizaram 2,76 milhões de euros, explicou a polícia em comunicado divulgado esta segunda-feira.
As infrações correspondem “a companhias aéreas que efectuam os chamados ’táxis aéreos’, que oferecer aos passageiros, entre outras coisas, conforto exclusivo e horários de check-in otimizados e que são obrigados por lei a pagar uma taxa ao Tesouro por cada passageiro individual que utilize o seu serviço, consoante o percurso e a distância percorrida”.
Os arguidos têm sede fiscal em Portugal, Bélgica, França, Reino Unido, Israel, Suécia, Finlândia, Irlanda, Áustria, Eslováquia, Estónia, Suíça, Holanda, Luxemburgo, Hungria, Alemanha, Espanha, Polónia, Qatar e Egipto, Estados Unidos, Dinamarca e Malta.
A eles se juntaram companhias aéreas dos Emirados Árabes Unidos, Azerbaijão, Grécia, China, Angola, Lituânia, Bulgária, Turquia, Cazaquistão, Marrocos, República Checa, Sérvia, Eslovénia, Croácia, Roménia e Mónaco, Noruega e San Marino.
As inspeções realizadas pela Guarda Financeira de Varese (norte) “trazem à luz práticas consideradas elusivas aplicadas por algumas empresas para evitar o pagamento de impostos”.
“Na verdade, alguns afirmaram ter sido excluídos afirmando que realizavam atividades formativas e formativas ou paraquedismo e outras atividades recreativas-desportivas, como aeroclubes ou outras associações que operem em regime de isenção fiscal, que efetuem voos charter e exerçam, para todos os efeitos, a atividade comercial de ’táxi aéreo'”, explica-se no a anotação.
Além disso, apurou-se que os proprietários de 4 aviões privados e 7 helicópteros não procederam ao pagamento das taxas previstas para o seu registo, num total de 620 mil euros.
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