O PP de Móstoles exigiu que o governo municipal, formado pelo PSOE e pelo Podemos, “cumpra o compromisso” de incluem a ligação entre as ruas Bécquer e Avenida de Portugal, através do lote do antigo quartel da Guarda Civilalgo que o Consistório vê tão impossível quanto “fora do Plano Urbano”.
Do PP indicaram em comunicado que esperam que a eventual adjudicação pelo Instituto Municipal de Terras (IMS) do lote de dotação do antigo quartel da Guarda Civil, manter a ligação entre a rua Bécquer e a Avenida de Portugalum “compromisso eleitoral” do PSOE na época.
Além disso, desde a formação lembram que em sessão plenária em dezembro passado, todas as bancadas municipais, exceto o PSOE, votaram a favor da proposta do PP consistindo na aquisição do terreno pela Câmara Municipal ao IMS mediante a compensação da dívida que a empresa tem com a Câmara Municipal.
Essa proposta incluía a construção da via de ligação entre as duas ruas e destinar os restantes 6.000 metros quadrados de superfície do terreno a instalações desportivasprincipalmente para idosos, bem como a construção de um espaço cultural.
Não é possível
No entanto, a Vereadora da Presidência e Desenvolvimento Urbano, Marisa Ruiz (PSOE), transferiu-se para Notícias para Municípios que, Ainda que a autarquia “mantenha a vontade de melhorar a mobilidade do bairro”, não é viável realizar a ligação pretendida uma vez que esta “não está contemplada” no plano urbanístico.
“Podemos exigir ao adjudicatário a tramitação do Plano Especial que regula o Plano Geral de Ordenamento Urbano, mas Não podemos exigir uma ligação que não esteja contemplada no plano urbanístico que o PP aprovou em 2009 e que deixou questões como esta no ar“Ruiz acrescentou.
O Executivo local aprovou recentemente o caderno de encargos da alienação do referido terreno em conselho de administração do Instituto Municipal de Terras (IMS), com o objetivo de dedicá-lo ao fim mencionado, a construção de habitação popular para jovens.
No entanto, o porta-voz do PP, Alberto Rodríguez de Rivera, instou o IMS a suspender a chamada pública para a venda do terreno da Avenida de Portugal 2, propondo-se que este espaço, cedido pelo Ministério do Interior, seja utilizado para fazer a referida ligação entre arruamentos.
«Ao PP esta ligação não deve ter parecido importante naquele momento, nos seus 12 anos de Governo ou quando assinou o contrato de cessão com o Ministério. As suas preocupações urbanísticas centravam-se mais em fiascos como o projeto como o comboio de Móstoles a Navalcarnero que ainda estamos à espera», respondeu a autarca.
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