Marta Rosillo, um dos grandes expoentes do ciclismo de Cuenca, acaba de completar uma grande experiência na Volta a Portugal Femenina, que decorreu de 13 a 17 de setembro. para o futuro.
Ele declara que teve uma sensação muito boa nos primeiros dias, sentindo-se “forte” dentro do pelotão e, principalmente, aguardando a chegada da última etapa, que era a que mais se adequava ao seu perfil. Ele terminaria na 36ª posição nessas duas primeiras corridas. Infelizmente, as condições climáticas – chuva abundante e vento forte – que pioraram com o passar dos dias acabaram impedindo-o de terminar a terceira etapa, impossibilitando a largada da quarta e última etapa.
A ciclista cuenca, que opta pelo mais complicado, afirma ter melhor desempenho em outros tipos de terreno. “O meu perfil de corredora é mais adequado à etapa de montanha e meia montanha, um pouco mais subida”, afirma a jovem, que nesta ocasião se deparou com terrenos muito mais planos do que gostaria de percorrer.
“Não acontece nada, também se aprende com os erros”, afirma Marta satisfeita, que também valoriza o orgulho de participar neste tipo de campeonatos em que “poucas pessoas têm oportunidade”.
EXPERIENCIA INTERNACIONAL
E para além dos resultados desportivos, define competir a nível internacional como uma grande experiência. “Você vive com muito nervosismo no começo porque não sabe como é comparado aos adversários, mas depois com os companheiros você se diverte muito e é uma volta muito agradável”, lembra o ciclista, que ainda teve a oportunidade de comemorar seu 20º aniversário nessa data.
A ciclista provençal regressa assim ao nível internacional depois de não ter tido oportunidade no ano passado, já que foi o seu primeiro ano como sub 23. Compete, para dar apenas um exemplo, com ciclistas da estatura de Mavi García. Ela já foi vista em torneios notáveis como a Copa do Mundo Júnior na França ou na Itália, além de se tornar campeã em 2021 no ciclismo scratch.
Rosillo teve um bom 2023 em que esteve à beira da qualificação europeia
UM ÓTIMO 2023
Com a disputa do campeonato português, Rosillo encerra a temporada de ciclismo de 2023. Agora é hora de descansar, algo que nesta altura “é muito bom”, como diz, e o seu ano desportivo não tem sido nada menos. Ela destaca os campeonatos espanhóis, já que ficou em sexto lugar na sua modalidade – ciclismo de estrada – com tempos muito próximos dos rivais, o que faz com que tenha estado na luta pelo pódio até ao último sprint. Isto é confirmado por um vigésimo lugar na categoria absoluto, ao qual devemos somar outras boas participações na Taça de Espanha e noutras corridas de montanha. “Por ser este o meu segundo ano de sub 23, estou muito feliz, bons resultados foram alcançados”, transmite o provençal.
“A minha grande ambição seria conquistar uma medalha sub 23 a nível nacional”
Este bom ano para a provençal não é uma coincidência: a verdade é que ela afirma estar num bom momento no que diz respeito ao nível físico, sem sofrer nenhuma lesão – além de uma na pré-temporada – por isso, vale destacar também o trabalho físico e nutricional realizado fora da bicicleta. Esta ciclista sabe bem o que faz graças aos seus estudos, que também estão relacionados com a vertente desportiva.
Ela explica que é daquelas que prefere colocar em primeiro lugar as metas alcançáveis e, a partir daí, buscar outras maiores, embora ouse sonhar alto para o futuro. “A verdade é que uma das minhas grandes ambições seria conseguir uma medalha sub-23 no Campeonato Espanhol”, diz o do El Provencio, que esta temporada não esteve longe de o conseguir. Por outro lado, ficou de fora dos lugares europeus por apenas um lugar, sendo esta mais uma das suas grandes esperanças.
Os seus planos futuros, uma vez pertencente à categoria sénior, passam por encontrar uma equipa com importância continental para “sair mais de Espanha e competir”. Ainda há Marta Rosillo por um tempo.
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