dApós a 25ª edição, na ilha de São Vicente, no ano passado, a FIC regressa este ano à cidade da Praia com, praticamente, o mesmo número de espaços e expositores, segundo a organização, antes do evento.
Segundo a administradora da FIC, Angélica Fortes, depois de Cabo Verde, Portugal tem a maior representação (cerca de um quinto) e há também expositores de França, Brasil e Estados Unidos.
Ao contrário das edições anteriores, este ano não há empresas de outros países africanos, até porque a nenhum país falta inserção no continente, mas o administrador justificou que, para muitos, é uma busca de estratégia, porque preferem estar nas feiras setoriais.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Comércio, Marcos Rodrigues, afirmou que o país está a tentar aproximar-se das empresas africanas, mais do que as dificuldades em marcar presença em feiras internacionais, não é um problema exclusivo de Cabo Verde, também nos afetando. países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O líder de dois empresários do Sotavento Cabo Verde pediu também uma “intervenção do Estado”, com equipamentos e um novo espaço para a realização “com mais dignidade” do FIC, que se realiza no sábado, num pavilhão junto à antiga Praia aeroporto.
Sob o lema “Transformar dificuldades em desafios” e com foco na recuperação económica, a feira terá exposições, conferências, apresentações técnicas, reuniões, debates, visitas de negócios e aberta ao público.
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