O gerente e fundador de A Mercadoría é Romina Nión, nascido em 1986 na Corunha. Atualmente ela está em Pamplona dirigindo a equipe que administra a loja. Neste momento são duas jovens e uma terceira irá juntar-se em breve. “Na Galiza há a cultura de viajar para Portugal para pratos, copos e outras coisas. Viajava frequentemente a Portugal para ver e comprar cerâmica. É algo que adoro. Daí surgiu a ideia de abrir um outlet na Corunha, onde moro”, explica Romina Nión, que estudou Administração de Empresas e trabalhou no setor imobiliário.
No dia 12 de março de 2022, A Mercadoría abriu a sua primeira loja, num armazém de um parque industrial em Cambre (A Coruña). Foram meses de trabalho antes para chegar a acordos com os fabricantes e pensar na logística. Em um ano e meio, abriu cinco lojas em Madrid, duas em Valência, Gijón, Saragoça, Múrcia, Málaga e Barcelona. “Pamplona nos pareceu uma cidade interessante. Agora somos uma marca conhecida e tem gente que nos pergunta quando vamos abrir em determinados locais. E estamos avaliando”, explica.
A Mercadoría trabalha com produção excedentária das principais fábricas em Portugal, que produzem para grandes marcas europeias. Como indicam as placas das lojas, os produtos podem apresentar pequenos defeitos ou falhas estéticas, “mas são louças de qualidade”. O os pratos são vendidos a 3,95 euros o quilo. São feitos de grés ou faiança e custam cerca de 1,50 ou 2 euros por unidade. Podem ir ao micro-ondas e à máquina de lavar louça e os de grés também podem ir ao forno. “Não temos loja online nem catálogo. O sortimento muda frequentemente de acordo com os excedentes que encontramos em cada fábrica”, esclarece. Também recebem coleções mais especiais, pintadas à mão. Neste caso não são vendidos por peso, mas por unidades.
Juntamente com os excedentes fabris, A Mercadoría também criou a sua própria linha de cerâmica com projetos próprios. Tigelas, travessas, saladeiras, xícaras, copos ou jarras com cores vivas e designs originais. “Em algumas lojas também começamos a vender têxteis portugueses pesar. Com o tempo é possível que estendamos para outras lojas”, afirma Romina Nión.
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