O vôlei de Sonora tem grande talento em suas diversas categorias, inclusive na Seleção Sênior, onde Karina Angélica Flores Gámez é parte essencial do processo atual.
Natural de Nogales, é uma das poucas jogadoras profissionais que deixou o país para jogar em uma liga estrangeira, pois depois de passar por Portugal e Israel, atualmente joga vôlei no Chipre.
“Muito bom, muito tranquilo. O país é uma ilha, então percebe-se um ambiente de vida diferente, gosto de aprender cada vez mais sobre sua cultura”.
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“Acho que poderei aprender mais sobre paciência e superação de desafios, já que a situação política do país carrega muita história e polêmicas globais”, comentou. O Sol de Hermosillo sobre sua adaptação ao país europeu.
A bloqueadora média, entrou no esporte a partir dos 11 anos, se destacando pela altura e facilidade em quadra, porém, continua treinando forte para melhorar.
“Até hoje é algo que continua a me motivar, a aprimorar mais técnicas, e também a leitura do jogo. Tecnicamente e taticamente este desporto continua a desafiar-me, sinto-me no caminho certo para me destacar e ter apresentações de nível cada vez mais elevado”, assegurou.
aventura europeia
A jogadora acaba de iniciar a sua atividade no Chipre com a Taça daquele país, onde já começou com uma vitória e terminará até abril de 2023, “Estou animada para cada jogo que está por vir”, referiu.
Da mesma forma, destacou que é importante que os jogadores do nosso país saiam para experimentar o vôlei de outras partes do mundo.
“Acho importante que os jogadores conheçam o nível de jogo que existe no mundo e tentem se visualizar, para que possam priorizar seus objetivos e saber que tipo de vida levariam.”
“Hoje o México tem boa visibilidade para outros países, o principal é ter vídeos jogando, com habilidades notáveis, em torneios ou treinos”, explicou.
Além disso, ressaltou a importância de manter boas notas e continuar com os estudos, “é mais fácil ser aceito pelas instituições. Organize as oportunidades, escolha a melhor opção e não a mais fácil, busque opiniões de pessoas da área; consultar as possibilidades é algo que pode te dar uma carreira cheia de sucessos”, explicou à mais nova.
“Estar informado das possibilidades que você tem como jogador é vital. Você pode ter um teto sobre sua cabeça, alimentação e transporte pagos por uma instituição que decide contratá-lo ou admiti-lo.”
“Existem bolsas de estudo para atletas inteligentes e dedicados. Nós mexicanos nos destacamos como trabalhadores e temos essa carta a nosso favor, então convido os jogadores a verificarem as inscrições e enviarem e-mails ”, acrescentou.
Bom caminho
Para Karina Flores, que fez parte do processo seletivo mexicano como uma das peças importantes, Sonora está no caminho certo no crescimento do vôlei como esporte associado.
“O fato de trazer o esporte para o Estado é uma grande incursão e sempre um bom investimento. Deveria ser feito mais trabalho para diversificar e trazer mais oficinas, porque tem bastante gente apaixonada pelo esporte, mas acho que está no caminho certo”.
“Tenho conhecidos que jogam em ligas locais depois do trabalho ou nos fins de semana; trazer equipas de fora ou workshops seria uma boa forma de diversificar e potenciar aquilo que tanto gostamos”, afirmou.
Por sua vez, dentro do processo com o México, ela confia que a equipe chegará à mesa se os projetos e os trabalhos continuarem.
“Acompanhar o processo, o trabalho, estar atualizado no vôlei internacional; a conexão nesse aspecto é muito essencial. Ter confiança, critério, comunicação e respeito, que manterá a equipe unida em todos os momentos”.
“De um modo geral, se mantivermos o esforço bem focado, podemos continuar nosso caminho, melhorando cada vez mais”, disse ele.
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Por fim, ele falou sobre um tema que vem jogando dentro do vôlei em nosso país e é a criação e estabelecimento de uma liga profissional com todos os refletores no México.
“O país que quer ser competitivo em todo o mundo deve fazê-lo em sua própria nação. De fato, o projeto da nova Liga Mexicana de Vôlei já estava em andamento há alguns anos, uma liga totalmente profissional, que foi inaugurada este ano e, no momento, é apenas para homens”.
“Pessoalmente adoro estar presente em tanto crescimento desse esporte no país. Teremos que esperar um ou dois anos para ver uma fêmea, enquanto isso aquecemos motores aqui no exterior”, concluiu.
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