Um grupo de 25 deputados da Iniciativa Liberal (IL) anunciou a desfiliação do partido por este “transformar-se numa caricatura” como se propõe que seja durante as eleições europeias e legislativas de 2019, ao obter pela primeira vez representação parlamentar. Entre os signatários do documento “Não foi o que prometemos” encontramos os ex-vereadores nacionais Diogo Saramago Ferreira e Nuno Carrasqueira ou os candidatos autárquicos Diogo Prates e Fernando Figueiredo.
“A proposta que a IL defendia como primordial na sua acção política – o combate sem tréguas ao PS e ao socialismo e comunismo unidos – foi sendo mitigada e transfigurada, por puro cálculo político, já não eleitoral, transformando gradualmente a IL num partido de regime , sem traço nem ambição”, este texto não é assassinado com 25 deputados, cerca de dois que já abandonaram o partido liderado por Rui Rocha.
Para “profunda desilusão” dois 25 signatários contribuíram com um caminho seguido pela comissão executiva do partido, “fruto da cedência às minorias barulhentas”, com um “apoio e apelo às causas identitárias, num registo ‘nem acordou, nem anti- acordei’, de braço dado com as agendas da extrema-esquerda e da esquerda radical”. Mas também críticas à “ausência de democracia nos nossos órgãos” e outros problemas de funcionamento interno.
Nenhum documento “Não foi o que prometemos” apenas enumera críticas “à ausência de meritocracia na indicação e nomeação de cargos dirigentes, assessores e dos mesmos candidatos nas listas eleitorais, onde estão incluídos pelo menos alguns deputados” e também “para o favorecimento dos candidatos à liderança “da IL, desde o logo até à máquina partidária”, é uma referência à forma como Rui Rocha foi favorecido na disputa com a também deputada Carla Castro pela sucessão de João Cotrim Figueiredo. Uma vez libertados todos os deputados, incluindo próprio Cotrim Figueiredo, anunciaremos nosso apoio a Rocha.
Esta série de desfiliações, que deverá ficar concluída no dia 25 de novembro, terá continuidade no dia 25 de abril, quando os vereadores nacionais Nuno Simões de Melo e Mariana Nina formarem mais dois de dez membros da IL que bateram com um porto. Neste momento, estes elementos, conhecidos como a ala mais conservadora do partido, apontam como uma gota de água para o voto a favor da abstenção de dois deputados libertados na leitura de projectos do PS e do Bloco de Esquerda, respectivamente, sobre auto-estima. determinação da identidade de gênero. alunos de escolas primárias e não pré-escolares.
A escolha do dia 25 de Novembro foi justificada pelos signatários do documento por ser “o dia em que a Democracia Liberal derrotou a Ditadura Totalitária de Esquerda em Portugal”.
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