Foto: Grzegorz Krupa / Pixabay
O Patriarcado de Lisboa suspendeu um padre que trabalhava numa escola da capital portuguesa após “uma troca de mensagens com linguagem imprópria” com os alunos através das redes sociais.
O Colégio de São Tomás, instituição católica privada, onde decorreram os eventos, esclareceu em comunicado que “Atualmente não há notícias de nenhum outro tipo de comportamento inadequado” e especificou que essa troca de mensagens foi mantida pelo Whatsapp com alunos do 12º ano (a maioria com 18 anos).
O padre colaborou com o capelão da escola e, como explicou a diretora do centro, Isabel Almeida e Brito, ao jornal português Expresso, foi ele próprio quem pediu a suspensão.
O diretor especificou que a troca de mensagens ocorreu em um grupo de WhatsApp do qual participaram o padre e seis alunos, todos homens e um deles menor de idade.
“Não houve abuso ou tentativa de abuso sexual. Havia sim linguagem obscena”esclareceram Almeida e Brito.
O Patriarcado de Lisboa explicou em comunicado que Eles separaram o padre “preventivamente” de suas funções pastorais e que o caso foi encaminhado à Comissão Diocesana para a Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis.
A proteção de menores de potenciais abusos por parte do clero é um debate ativo em Portugal após a criação de uma comissão no final de 2021 para investigar este tipo de crime.
Em seis meses de trabalho, a comissão recebeu 326 depoimentos sobre abuso infantil dentro da Igreja Católica.
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