Honda vai recorrer da penalidade de Marc Márquez no GP de Portugal | Motociclismo | Esportes

A equipa Repsol Honda anunciou esta quarta-feira que vai recorrer da decisão da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) de aplicar a penalização imposta a Marc Márquez, ainda que este não participe no Grande Prémio da Argentina. O espanhol foi penalizado por provocar um acidente no GP de Portugal, no dia 26 de março, no qual machucou o polegar da mão direita e ficará de fora da próxima corrida. Para este acidente, a FIM aplicou uma penalidade de dois voltas longas (volta longa que normalmente leva cerca de dois segundos a mais que uma volta normal) que seria aplicada no GP da Argentina. No entanto, a Federação mudou de opinião e na terça-feira anunciou que o piloto espanhol teria de cumprir a sanção na próxima corrida em que participar.

Marc Márquez (acima) e Miguel Oliveira, no momento da queda no Grande Prémio de Portugal.MARCELO DEL POZO (REUTERS)
Marc Márquez (à direita) e Miguel Oliveira, após o acidente. Uma ação que o público português o fez pagar com um forte apito quando se aproximou da área.MARCELO DEL POZO (REUTERS)
Marc Márquez (esquerda) e Miguel Oliveira, no chão após a queda na segunda volta.MARCELO DEL POZO (REUTERS)
Marc Márquez, no solo, após a colisão com Miguel Oliveira na prova de MotoGP.MARCELO DEL POZO (REUTERS)
O piloto português Miguel Oliveira encontra-se no solo após a queda com Marc Márquez. PATRICIA DE MELO MOREIRA (AFP)
Márquez junta-se após o ataque com Miguel Oliveira.PATRICIA DE MELO MOREIRA (AFP)
Marc Márquez (à direita) aproxima-se do piloto português Miguel Oliveira para se certificar do seu estado após a pancada.PATRICIA DE MELO MOREIRA (AFP)
Márquez ajuda Oliveira, que está caído no chão.MARCELO DEL POZO (REUTERS)
Oliveira, no solo, recebe atendimento médico após o acidente.MARCELO DEL POZO (REUTERS)

A Repsol Honda Team apresentou um recurso aos Comissários de Apelação da FIM, argumentando que a modificação da sanção “não está em conformidade com os regulamentos atuais” para o Campeonato do Mundo de MotoGP. A FIM comunicou a alteração de critérios dois dias depois de a sanção inicial ter sido firme e definitiva, e a equipa considera que esta ação violou “os seus direitos e interesses legítimos”. Por esta razão, a equipa de Márquez pretende “utilizar todas as vias possíveis” para recorrer da decisão da organização, segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira pela Repsol Honda Team.

A princípio e porque a sanção inicial especificava que seria aplicada no GP da Argentina, a equipe e o piloto presumiram que não seria aplicada em outras corridas. No entanto, após a confusão gerada pela linguagem usada em sanções semelhantes na temporada passada, os comissários emitiram um comunicado na manhã de terça-feira para esclarecer a situação. “O Painel de Comissários da FIM MotoGP esclarece sua decisão em termos de aplicabilidade. Considerando a lesão e a não participação de Marc Márquez, piloto nº 93, no GP da Argentina, e com a vontade de cumprir a intenção subjacente à decisão do painel de comissários, a penalidade dupla volta longa deve ser servido durante a próxima corrida de MotoGP em que o piloto possa participar”.

O acidente provocado por Márquez, que motivou a sanção, ocorreu durante a corrida do GP de Portugal, no passado domingo, primeira paragem do Campeonato do Mundo de Motociclismo de 2023. O piloto espanhol cometeu um erro numa curva na segunda volta e tocou em Jorge Martín (Ducati), fazendo-o perder o controlo e bater em Miguel Oliveria (Aprilia), pelo que ambos caíram e foram eliminados da corrida. O português não se machucou, mas Márquez quebrou o polegar e Jorge Martín, embora tenha conseguido continuar, também acabou com um dedo do pé quebrado.

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Cedric Schmidt

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