Governador do Banco de Portugal considera prudência “essencial” para não respeitar a inflação – Executive Digest

O Governador do Banco de Portugal apelou à “prudência”, que considerou “essencial”, nas políticas cambiais e de regulação, devido à inflação, e prometeu mais cooperação com os países mais vulneráveis.

Na XXXIII Reunião de Lisboa entre os Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa, que decorreu no Museu da Sala de Jantar, Mário Centeno afirmou que a normalização das restrições na oferta e uma evolução favorável dos preços das matérias-primas explica “ de longe “A moderação de dois preços observada nos primeiros meses de 2023.”

Aqui está um resumo das reuniões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional que acontecem esta semana em Marrocos.

Contudo, alertou, para “a inflação ainda está acima de duas referências que apenas visam dois (…) bancos centrais no final de 2023”.

Neste contexto, o antigo ministro das Finanças considerou que as políticas monetárias, especialmente na área do euro, continuarão a acompanhar a estabilidade de preços, “certamente que os custos da inflação são mais desiguais e regressivos do que as medidas utilizadas para “combater”.

“A prudência é essencial, de igual modo, para evitar reagir excessivamente e sem dar tempo para que o processo de transmissão da política monetária se concretize”, defendeu, considerando que “uma reação exagerada pode resultar num abrandamento económico desnecessário e intensificar os riscos para o sistema financeiro”.

O governador do Banco de Portugal defendeu que “é necessário monitorizar e ajustar o funcionamento de dois dados” e compreender “as deficiências dos mecanismos de transmissão”, porque, “só assim” será garantida a eficácia e credibilidade das decisões de bancos centrais podem ser preservados.

Centeno salientou que “a inflação ajuda a relativizar o problema da divisão”.

“Além disso, sem uma política sustentada de redução destes rendimentos, o efeito benéfico da inflação de curto prazo escapa rapidamente, ou há investimento”, bem como o consequente “aumento dos serviços de rendimento, com impostos legais mais elevados e contracção económica que esse mesmo aumento se consubstancia”, sublinhou.

Para o antigo responsável pelas finanças executivas de António Costa, uma “redução sustentada das divisões é dois grandes trunfos” que podem ser deixados às gerações futuras e são “dois grandes desafios globais neste momento”.

Por outro lado, o ex-ministro das Finanças defendeu também que “as políticas orçamentais baseiam-se na prudência e centram-se em não apoiar os mais vulneráveis”.

Por parte do Banco de Portugal promete mais cooperação e apoio também aos países mais vulneráveis ​​e salientes que, segundo este ano, têm mais cooperação, na sua grande maioria como os Países de Língua Oficial Portuguesa.

O Banco de Portugal reviu as estimativas de crescimento do PIB para 2,1% este ano e 1,5% em 2024.

Além disso, a previsão da instituição permanece inalterada em relação à expectativa oficial do Ministério das Finanças, de 1,8% para 2023.

Calvin Clayton

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