Passos futuros para construir o máxima segurança online contra ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticado começa em málaga. Com essa afirmação Google apresentou seu novo centro Na cidade andaluza, o maior centro de cibersegurança da Europa fica na Andaluzia. Ali trabalharão até cem engenheiros e especialistas, em um prédio que reúne a tecnologias mais recentes e recursos de bem-estar para funcionários da empresa. A presença da multinacional confirma Málaga como capital tecnológica e exerce um efeito de apelo a outras empresas do sector e à colaboração em questões de segurança.
O presidente de assuntos gerais do Google, Kent Walker, anunciou um programa de US$ 10 milhões para treinar estudantes na cibersegurança na Europa. Também incluída neste montante está a contribuição do Google para a EU Cybersecurity Skills Academy, uma iniciativa da Comissão Europeia que procura colmatar a lacuna de talentos em cibersegurança com uma abordagem mais coordenada.
O anúncio da empresa americana aconteceu justamente por ocasião da inauguração do novo Centro de Engenharia de Segurança (GSEC na sigla em inglês) em Málaga, o terceiro do género no continente europeu, juntamente com os de Dublin (Irlanda) e Munique (Alemanha). Walker falou ao lado do diretor de segurança de TI do Google Cloud, Phil Venables, bem como da vice-presidente do Parlamento Europeu e chefe de segurança, Dita Chranzová, que deixou uma mensagem gravada para a ocasião, e de executivos do Google.
A segurança sempre foi um elemento central dos produtos Google, que destaca que há muito compartilha sua experiência e investe em ferramentas e recursos de segurança cibernética para proteger pessoas, empresas e até governos. Segundo dados da empresa, em todo o mundo Os ataques cibernéticos registaram um crescimento de 38% em 2022. E quase metade (43%) das PME europeias sofreram um ataque cibernético nos últimos dois anos.
Apesar destas ameaças, em A Europa tem uma escassez de talentos no domínio da segurança digitalque no ano passado ascendeu a cerca 500.000 profissionais. Por esta razão, durante a inauguração do GSEC Málaga Walker anunciou o lançamento de um programa através do Google.org para melhorar a formação europeia em segurança cibernética.
É um concurso aberto para universidades europeias apresentarem a sua candidatura para acolher um seminário de cibersegurança nos seus campi, no qual serão seleccionados oito de igual número de países (Espanha, Polónia, Ucrânia, França, Alemanha, Grécia, Roménia e República Checa), que receberão financiamento de até um milhão de dólares.
Além do apoio financeiro, beneficiarão de orientação educacional e de recursos fornecidos pela Iniciativa Europeia de Investigação de Conflitos Cibernéticos (ECCRI), que desenvolverá o currículo e receberá mais 2 milhões de dólares.
Total Espera-se que mais de 1.600 alunos participemque deverão colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o seminário, ajudando um total de 3.200 organizações locais a se protegerem contra possíveis ataques.
Em toda a Europa, a Google já proporcionou formação em competências digitais a 12 milhões de pessoasmas quer “crescer mais”, segundo Walker, que esteve acompanhado no evento pelo diretor de segurança de TI do Google Cloud, Phil Venables, entre outros.
Por seu lado, a Vice-Presidente do Parlamento Europeu e responsável pela Cibersegurança, Dita Charanzová, interveio através de um vídeo e incentivou a colaboração público-privada para proteger a economia digitalizada, uma vez que “as ameaças só aumentam.
Durante o evento, também foi divulgado um relatório elaborado pela plataforma VirusTotal – empresa criada em 2004 em Málaga e propriedade do Google desde 2012 – que explica como A IA pode ajudar a identificar ameaças com mais rapidez e precisão.
A IA pode identificar 70% mais fragmentos de código malicioso do que as ferramentas tradicionais sozinho e é até 300% mais preciso do que essas técnicas na detecção de tentativas de ataque a dispositivos com vulnerabilidade comum, de acordo com o relatório.
PESQUISA INOVADORA
Uma das missões do GSEC Málaga será fornecer apoio a todos os tipos de entidades para reforçar a sua proteção e os seus conhecimentos, para conseguir um “ecossistema mais robusto” em segurança digital, afirmou a diretora geral do Google para Espanha e Portugal, Fuencisla Clemares.
Nas suas instalações será realizado pesquisa inovadora e serão desenvolvidas ferramentas em larga escala para combater estas ameaças, cada vez mais sofisticadas e agressivas.
O GSEC, que se encontra na antiga sede do Governo militar em Málaga, junto ao porto da capital, dispõe de um espaço dedicado à formação em que serão ministrados seminários adaptados a empresas, instituições e centros educacionais.
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