Desafios regulatórios cripto: rumo a um marco regulatório robusto e adoção massiva foi o painel do qual o gestor participou, juntamente com o presidente da Unidade de Informação Financeira (FIU), Juan Otero, o diretor de Relações Públicas da Lemon Cash, Juan Pablo Fridenberg, o sócio do estudo Cornu Labat – Otálvares, Juan José Otálvares, e o Chefe de Políticas da Bitso, Julián Colombo.
Breinlinger deu detalhes do funcionamento e andamento do CNV Innovation Hub lançado em abril passado, inspirado nos modelos de Espanha, Portugal e Austrália, que estabelece os mecanismos de trabalho e diálogo com entidades que apresentam projetos inovadores ao órgão.
Sobre a Mesa Fintech, que juntamente com a Comissão Técnica compõem os órgãos colegiados do Hub, ele disse que “aprende sobre modelos de negócios e avalia como as inovações podem ser alinhadas ao marco regulatório”, e acrescentou que “ambicionamos reduzir o tempo para que essas inovações cheguem à esfera regulada a fim de mitigar ou reduzir os riscos a elas associados.
Os destinatários do Innovation Hub são as entidades com projetos de tecnologia de serviços e/ou produtos financeiros inovadores que sejam ou venham a ser regulados pela CNV e pretendam exercer a sua atividade comercial, de forma não exclusiva, no país. “Questões relacionadas a blockchain, tokenização de ativos reais, tokenização de projetos de investimento, custódia, registro, negociação, novos modelos de negócios, Fintechs que pretendem estar em um campo regulamentado e outras que não são regulamentadas são de particular interesse”, listou Breinlinger. .
Sobre o papel da CNV em relação aos esquemas de pirâmide por meio do uso de criptoativos por pessoas ou entidades que sequer são regulamentadas, ele especificou que “entre 2021 e 2022, emitimos 53 avisos de rescisão relacionados a fraudes, 20 resumos e 18 alertas ao investidor” . Indicou também que se trabalha em coordenação com o Ministério Público, a Inspeção Geral de Justiça (IGJ) e o Banco Central da República Argentina (BCRA) para melhorar a prevenção e a punição.
Nesse sentido, encerrou sua apresentação indicando que a CNV está “promovendo um projeto legislativo para regulamentar a publicidade dos prestadores de serviços de ativos virtuais, no que diz respeito à publicidade enganosa, retornos garantidos, informando os investidores sobre os riscos de operar com ativos virtuais, entre outros.
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