Há cada vez mais argentinos que exploram novos destinos em busca de aprimorar seu trabalho e vida profissional. O mundo globalizado e as novas tecnologias facilitaram a possibilidade de se mudar para um país distante, conhecer novas culturas e trabalhar lá. Nesse contexto, Portugal lançou um novo visto de nómada digital e assim se juntou à onda de países europeus que abrem suas portas aos argentinos que desejam se estabelecer e trabalhar no velho continente.
“Portugal é um país de imigração. Todos os anos recebemos milhares de imigrantes à procura de oportunidades no nosso país”, disse Ana Catarina Mendes, ministra do gabinete português.
Os solicitantes devem atender a uma série de requisitos para processar o visto. Conforme euronewsÉ necessário “ganhar pelo menos € 2800 por mês“, ou seja, quatro vezes o salário mínimo em Portugal. Cidades como Lisboa ou Porto são o novo refúgio dos nômades digitais.
Qual é o país europeu mais acessível para a emigração argentina?
O paradigma do trabalho de escritório convive com novas alternativas de trabalho que permitem viajar para outro país, com as vantagens que estes destinos oferecem ao nível da saúde, formação profissional, nível de renda e qualidade de vida.
Novo visto para “nômades digitais”: quais são os requisitos e quais vantagens oferece
Para muitos nômades digitais, Portugal tornou-se um destino atraente devido ao seu custo de vida acessível, clima ameno e proximidade com outros destinos europeus. Com efeito, a região acolheu cerca de 9,6 milhões de turistas internacionais em 2021o que indicaria (segundo estimativas do governo) um aumento de 48% em relação a 2020, segundo Washington Post.
O novo visto português
O novo visto foi criado depois que o governo português modificou a lei de imigração em julho.
É um alternativa ao visto ‘D7’ existenteuma autorização de residência popular que atinge aposentados e pessoas com ‘renda passiva’.
Portugal: 5 cidades para visitar em poucos dias
O novo visto terá sua data de lançamento em 30 de outubro e estes são os requisitos básicos que os candidatos devem levar em consideração:
- Aplica-se a trabalhadores de qualquer país que não seja membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.
- O requerente deve ser independente ou empregado de uma empresa sediada fora de Portugal.
- Os trabalhadores fora de Portugal devem anexar um contrato de trabalho, documentos de residência fiscal e comprovativo de um rendimento mensal médio dos últimos três meses equivalente a pelo menos quatro salários mínimos do país, ou seja, um total de cerca de 2.800 euros.
AC/ED
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