Espanha e Portugal registraram mais de 2.000 mortes relacionadas à onda de calor que atingiu a Europa nas últimas semanas.
Pelo menos 1.047 pessoas morreram na Espanha devido às altas temperaturas registradas entre 10 e 19 de julho, segundo o Sistema de Monitoramento Diário da Mortalidade (MoMo) do Instituto de Saúde Carlos III, vinculado ao Ministério da Saúde do país.
De acordo com os números, 672 dos falecidos tinham mais de 85 anos, 241 tinham entre 75 e 84 anos e mais 88 tinham entre 65 e 74 anos.
O calor extremo é especialmente um risco para adultos mais velhos devido às doenças crônicas que podem desenvolver, bem como para crianças pequenas que ainda não conseguem regular sua temperatura.
Esta é a segunda vaga de calor que o país ibérico atravessa este ano, já que em junho foi a primeira desde 1981 e durante esta vaga registaram-se 829 mortes atribuíveis a temperaturas excessivas.
Em Portugal, por seu turno, a Direção-Geral da Saúde anunciou que houve 1.063 mortos devido às temperaturas elevadas entre 7 e 18 de julho.
O país vive uma das piores ondas de calor de sua história e atingiu em julho a temperatura mais alta já registrada em seu território, com 47º C.
Bélgica, França, Reino Unido, Suécia e outros países europeus também estão passando por uma das ondas de calor mais intensas de sua história desde a semana passada.
O Reino Unido anunciou em 19 de julho que registrou a temperatura mais alta de sua história, com 40,3 ºC.
Desidratação, descompensação e doenças crônicas são alguns dos fatores que podem fragilizar a saúde das pessoas em meio às altas temperaturas e levá-las à morte.
As autoridades recomendam que os cidadãos se mantenham hidratados, evitem o consumo de álcool e passem o menor tempo possível sob exposição ao sol e ao calor.
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