Espanha assinou com a Agência Espacial Europeia (ESA) um acordo para contratação e gestão técnica de Constelação Atlântica de Satélites, dos quais oito serão desenvolvidos a partir do país, e que serão utilizados principalmente para monitorar a crise climática.
O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Ciência e Inovação durante a quarta reunião da Aliança para Aeroespacial Perteque reúne representantes de diferentes departamentos ministeriais e os agentes mais relevantes do setor aeroespacial espanhol.
A Constelação de Satélites do Atlântico terá uma custo estimado em 40 milhões de euros por Espanha e um montante equivalente por Portugal. Cada um desses países desenvolverá oito pequenos satélites do total de 16 que compõem o projeto de observação da Terra.
Esta Constelação irá seguir das baías e estuários, o efeitos de desastres naturais nas zonas costeiras, na produção sustentável de alimentos, na gestão dos recursos marinhos e costeiros e no ecossistema marinho e costeiro.
Também pode ser usado em emergências, incêndios e inundações. A constelação será complementar ao sistema europeu Copernicus, fornecendo dados em alta frequência, a cada três horas, o que será essencial para apoiar a mitigação de desastres naturais.
A execução da Constelação Atlântica será responsabilidade da Agência Espacial Espanholacomprometendo os recursos por meio do convênio com a ESA, que atuará como gestora tecnológica, informa nota do Ministério.
Por outro lado, o Governo tem aumento do investimento público do Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica (Perte) Aeroespacial até 2.710 milhões de euros, graças à adenda ao Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência.
Entre as ações do Ministério da Ciência que serão desenvolvidas com o investimento adicional, destaca-se o Plano de Tecnologia Espacial, um programa de 70 milhões de euros para financiar projetos que posicionem Espanha em nichos tecnológicos espaciais.
Durante a reunião de hoje, a Secretária Geral da Inovação, Teresa Riesgo, informou que já foi realizado 63% de Perte.
O ministério indica que “entre os marcos no espaço” que foram alcançados nesta legislatura, vale destacar o criação da Agência Espacial Espanhola “em tempo recorde”.
Além disso, a designação pela ESA de dois astronautas espanhóis após 30 anos ou a assinatura dos Acordos Artemis com a NASA, para orientar a cooperação na exploração espacial entre países, visando o retorno dos astronautas à Lua.
Da mesma forma, cita a instalação em Espanha de duas novas sedes de incubadoras de empresas espaciais da ESA e a missão Arrakhis, a primeira das Programa Científico da ESA liderado pela Espanha.
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