O Catar não viu brilhar a estrela de Cristiano Ronaldo. A estrela portuguesa não brilhou no Mundial, naquela que é provavelmente uma das suas exibições mais amargas com a seleção de Portugal. Acima de tudo, e além da eliminação nas quartas de final contra o Marrocos, porque viu como Fernando Santos tomou a decisão de separá-lo do onze inicial.

Uma situação que o relegou a segundo plano, sendo eclipsado pela irrupção de jogadores como João Félix, Bruno Fernandes ou Gonçalo Ramos e isso, segundo o presidente da Turquia, poderia ter uma explicação que vai além do estritamente esportivo.

O mais alto presidente do país turco, Recep Tayyip Erdogan, garantiu em comunicado à televisão turca que o português foi retirado da primeira página do torneio e reduzido ao seu mínimo de expressão por causa do seu pensamento político.

“Mandar um jogador como Ronaldo para o campo quando faltavam apenas 30 minutos para o final do jogo arruinou sua psicologia e tirou sua energia”, explicou ele em primeira instância. “Infelizmente, eles impuseram um veto político”, enfatizou o presidente turco, que destacou que CR7 “é alguém que defende a causa palestina”.Algumas palavras que não deixaram ninguém indiferente e que ainda não tiveram resposta do capitão português, que também atravessa maus momentos fora da seleção nacional, desde que rescindiu contrato com o Manchester United devido a uma má relação com o clube e com seu treinador, erik tenhag.

Na mesma aparição na televisão turca, o presidente turco também teve palavras para Leo Messi, a quem queria parabenizar pela vitória na Copa do Mundo do Catar. “A Argentina mereceu a vitória pelo bom jogo mostrado”, declarou. E também houve tempo para falar sobre Mbappéde quem disse que “é o futuro”.