Eles desenvolvem um protocolo para enviar amberjack das Ilhas Canárias para a Península Ibérica

Investigadores da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC) no âmbito do Plano Nacional de Consolidação do Cultivo de Seriola (Planaser 2.0) desenvolveram um protocolo para o envio de larvas e juvenis de peixe-limão (seriola) produzidos em condições controladas nas instalações da Taliarte em Telde, Gran Canaria, aos seus parceiros localizados na Península Ibérica.

O transporte, conforme apontado pela ULPGC, é realizado por via aérea e tem sido desenvolvido em “tempo recorde”, o que tem permitido fornecer os exemplares necessários aos parceiros para a realização dos ensaios previstos. Até à data, foram efectuados três envios das Canárias para a Península Ibérica: 1.000 juvenis de lírios para a Andaluzia em 24 horas de transporte, nomeadamente para o Centro Tecnológico de Aquicultura (CTAQUA) e a Universidade de Cádiz, com uma taxa de sobrevivência de 96,4%; e duas remessas de mais de 500 exemplares cada uma para Valência, com uma taxa de sobrevivência de 100%, explicou Cristian Monzón, pesquisador do projeto em nome da ULPGC.

Na sua opinião, este sucesso “garante a viabilidade do projeto e reduz os riscos de dependência de terceiros”, para além de servir de ponto de partida para abrir novos canais de colaboração com outras instituições interessadas no cultivo da cauda amarela. “Atualmente temos pedidos de envio de juvenis de lírios para Portugal, Alemanha ou Arábia Saudita, entre outros países”, acrescentou Monzón.

“Ao consolidar a produção de lírios, aumentaria a capacidade de produção nos espaços definidos nas ilhas que hoje podem albergar até quase 40.000 toneladas, além de aumentar o número de empresas do setor e expandir as atuais, o que também significa criar mais empregos. azul”, disse Roo.
“Ao consolidar a produção de lírios, aumentaria a capacidade de produção nos espaços definidos nas ilhas que hoje podem albergar até quase 40.000 toneladas, além de aumentar o número de empresas do setor e expandir as atuais, o que também significa criar mais empregos. azul”, disse Javier Roo, coordenador do projeto e representante da ULPGC e da Agência das Canárias para a Investigação, Inovação e Sociedade da Informação (ACIISI).

A iniciativa coordenada a partir das Ilhas Canárias, com a participação da Universidade de Cádiz, da Universidade Politécnica de Valência e do Centro Tecnológico de Aquicultura, posicionará o país como uma referência internacional no cultivo desta espécie.

Da mesma forma, a importância da cooperação público-privada e da transferência de conhecimento para a sociedade se reflete na participação de parceiros como o Grupo AVRAMAR com fazendas em Castellón e Valência; ou a empresa ACUIPALMA, localizada em La Palma, Ilhas Canárias. Da mesma forma, o ensaio que inclui alimentação com dietas comerciais melhoradas também conta com a colaboração das empresas Skretting España SA e Bedson España SA

Eloise Schuman

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