João Gomes Cravinho celebrou na Lusa a cerimónia final que assinala os 50 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau, na qual participarão também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-Ministro, António Costa.

“Ontem [terça-feira] Fomos informados pelas autoridades egípcias e israelenses do que Sairiam disse. “Neste momento nada foi possível”, afirmou, referindo-se ao facto de “ter havido muitos problemas na fronteira” de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egipto, mantendo-se as autoridades portuguesas “em contacto permanente” com o Cairo e Telavive.

Afirmando que ainda não é “claro que vamos conseguir logo ou será um adeus”, Cravinho disse que a sua “expectativa é que consigamos tirar logo”, sublinhando que a retirada não depende de Portugal.

Num comunicado divulgado ontem à noite, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que as autoridades egípcias, em conjunto com Israel, autorizaram a saída da Faixa de Gaza de dez cidades designadas por Portugal, duas das quais luso-palestinianas.

“A saída terá de decorrer, sob a coordenação das autoridades locais, pela passagem de Rafah, nas próximas horas, que estará aberta à retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza para o Egipto”, referiu então a diplomacia portuguesa, em o mesmo comunicado em que anunciou a morte de três portugueses num bombardeamento na zona sul de Gaza.

Ontem à noite, em Bissau, João Gomes Cravinho lamentou a morte de dois três cidadãos portugueses em Gaza, acrescentando que morreram “um adulto e duas crianças” de nacionalidade portuguesa, juntamente com dois familiares.

O ministro, que se deslocou a Bissau no terceiro dia, parte hoje à tarde para Lisboa, na companhia do primeiro-ministro, António Costa.