O pedido para representar Portugal no funeral de Giorgio Napolitano, que terá lugar na terceira feira, foi feito pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, árbitro do gabinete de Cavaco Silva.
“Ao longo de dois mandatos coincidentes temporariamente como Presidentes da República de Portugal e de Itália, o Presidente Cavaco Silva reuniu-se como Presidente Napolitano em múltiplas ocasiões, desde logos nas reuniões da COTEC Europa e nas Cimeiras de Arraiolos, tenho mantido uma relação de proximidade e estima”, refere ainda uma nota do gabinete do antigo chefe de Estado.
Giorgio Napolitano, que anteriormente estava internado numa clínica de Roma, morreu ao sexto dia, aos 98 anos, segundo a agência italiana ANSA.
No mesmo dia, Marcelo Rebelo de Sousa enviou ao seu homólogo italiano uma mensagem de “sentidas condolências” na qual considerou que o antigo chefe de Estado de Itália se distinguiu como um “farol de estabilidade, tendo desempenhado um papel crucial em momentos difíceis de A política italiana e a “Europa, firmemente guiada pelos valores democráticos”.
Para o chefe de estado português, Giorgio Napolitano será lembrado, “em Portugal e na Europa, como um verdadeiro estadista e um importante europeísta, que dedicou a sua vida à Itália e à Europa”.
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