Garantindo que está fora de questão avançar judicialmente sobre a comunicação social, “para uma primeira questão”, Marcelo Rebelo de Sousa admite, no entanto, seguir este caminho o caso “de alguma forma parece” dizer claramente que o Presidente “falou” para interferir não é o processo de tratamento de meninas. “Aí não tive outro remédio, não contra a comunicação social, que não é responsável por isso, se eventualmente não for a tribunal para comparar a verdade com a verdade destas pessoas. É assim que acontece. Por uma razão muito simples. “A defesa da honra do Presidente da República não pode ser objeto de qualquer suspeita.”
Nesse caso, o tratamento no Hospital de Santo Maria de duas meninas brasileiras que sofrem de atrofia muscular espinhal e necessitam de tratamento como o Zolgensma, que é conhecido por aqui como o medicamento mais caro do mundo, em 2019, não é o caso do bebê Matilde, essa sofria dá doença rara e mortal.
É precisamente a notícia sobre Matilde que criou os filhos, Daniela Martins, que é de ascendência portuguesa, decidindo avançar com o seu pedido de naturalização em Portugal dos seus filhos.
Depois de meses de desespero, quando os brasileiros têm pouco mais de um ano, diz à TVI A família recebeu a notícia de que o medicamento milionário (dois mil euros cada dose) seria administrado em Portugal. Segundo a reportagem, houve um conflito entre os médicos e o conselho administrativo do Hospital Santa Maria, pois os médicos não queriam receber os bebês, já que estavam prestes a receber outro tratamento no Brasil. “É do conhecimento geral dos corredores que isso se deveu à influência do Presidente da República”, afirma o coordenador da unidade de neuropediatria do Hospital de Santa Maria, ouvido pela TVI.
A TVI, aos meus filhos, explica que utiliza “contactos”, referindo-se ao nome de Marcelo Rebelo de Sousa, que reside no Brasil, que, por sua vez, “conhece o ministro da Saúde [Marta Temido, na altura]“Mandei um e-mail para o hospital.”
“O que há por causa do seguinte, ou o Presidente da República interferiu ou não interferiu?” Eu disse ontem que não tem isso. Se tivesse feito, eu tinha aqui: ‘fez isso’. Não, não fiz. “Não falei o primeiro-ministro, não falei o ministro, não falei o secretário de Estado, não falei o diretor-geral, não falei o presidente do hospital, não falei o administrativo conselho, não falei”, disse este sábado o Presidente. declarações aos jornalistas, sublinhando que foi ele, ou Presidente, que foi eleito e não quaisquer dois dos seus familiares.
Em segundo lugar, a TVI, ou Hospital de Santa Maria, vai abrir uma auditoria para esclarecer os contornos deste caso.
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