A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou esta sexta-feira (22.07.2022) que a vaga de calor na Europa foi responsável por 1.700 mortos só na Península Ibérica e apelou a uma ação conjunta para fazer face às alterações climáticas.
“O calor mata. Nas últimas décadas, centenas de milhares de pessoas morreram como resultado do calor extremo durante ondas de calor prolongadas, muitas vezes com incêndios florestais simultâneos”, disse o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Hans, em um comunicado. Kluge.
“Neste ano, já assistimos a mais de 1.700 mortes desnecessárias na atual onda de calor na espanha e Portugal”, acrescentou.
Ele também destacou que a exposição ao calor extremo “muitas vezes agrava as condições de saúde pré-existentes” e observou que “as pessoas em ambos os extremos do espectro da vida correm um risco particular”, ou seja, bebês, crianças e idosos.
“Os eventos desta semana apontam mais uma vez para a necessidade desesperada de uma ação pan-europeia para lidar efetivamente com a mudança climática”, alertou.
Kluge também argumentou que “os governos devem demonstrar vontade política e liderança genuína na implementação do Acordo de Paris sobre a mudança climática”.
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