O Grupo Belga de Avaliação de Riscos anunciou nesta segunda-feira, 23 de maio, que as pessoas diagnosticadas com varíola devem permanecer em quarentena obrigatória por três semanas.
Pessoas com sintomas de varíola devem ir imediatamente para uma sala de emergência de um hospital, de acordo com as diretrizes do Grupo, que é um conselho de autoridades de saúde que representa o governo federal e as regiões belgas.
As diretrizes dizem que os pacientes devem se auto-isolar por 21 dias se forem diagnosticados com a doença, mas não prevêem uma quarentena para aqueles que mantiveram contato próximo com a pessoa infectada.
Até agora, quatro casos de varíola foram diagnosticados na Bélgica, todos relacionados a um festival que ocorreu no início deste mês na cidade de Antuérpia.
Desde o início de maio, vários casos de varíola foram detectados no Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, Suécia e França, bem como no Canadá, Austrália e Estados Unidos.
A Organização Mundial da Saúde disse em comunicado na sexta-feira passada que está atualmente rastreando aproximadamente 80 casos em 11 países e que aproximadamente 50 casos em potencial estão pendentes de investigação.
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Monkeypox é transmitido por contato próximo, incluindo gotículas expelidas pela fala ou respiração e secreções de lesões que se desenvolvem em alguns casos, bem como contato com itens compartilhados, como lençóis e roupas.
Além das pústulas, as pessoas infectadas podem apresentar sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre, erupção cutânea e linfonodos inchados.
*Aicha Sandoval Alaguna contribuiu para a redação desta nota
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