Marrocos, que ontem eliminou Portugal ao vencer por 1 a 0, tornou-se o primeiro país africano a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo, instância em que lutará por uma vaga na final com a atual campeã França.
Carrasco da Espanha nas oitavas de final, o Marrocos não precisou de pênaltis, nem de prorrogação, para eliminar a outra nação ibérica. Os pupilos de Walid Regragui prevaleceram com um cabeceamento do novo ídolo do país e do continente, Youssef En-Nesyri (42).
“Eu disse aos meninos antes do jogo que a história tinha que ser feita para a África”, reagiu o técnico marroquino Walid Regragui após o apito final.
Contra a equipa de Cristiano Ronaldo, novamente suplente e sem incidentes ao entrar em jogo aos 52 minutos, os Leões do Atlas mostraram solidez defensiva e carácter infalível, resistindo à pressão dos portugueses, que golearam a Suíça por 6-1 na ronda de 16.
Ronaldo, por sua vez, deixa o Catar de cabeça baixa, sem poder comemorar o fato de ter se tornado o jogador com mais partidas -pelo kuwaitiano Bader al-Mutawa- com 196.
“No segundo tempo melhoramos o jogo, queríamos ter mais mobilidade e ajudar os jogadores a passar pela defesa. Criámos quatro ou cinco situações, mas não marcámos. Às vezes é preciso ter um pouco de sorte e hoje não tivemos”, disse o seleccionador português, Fernando Santos, após o jogo.
Yassine Bounou, guarda-redes marroquino, eleito o melhor em campo, voltou a aparecer para defender um remate de Ronaldo naquela que foi a última oportunidade clara para Portugal. “Não sei que teto esse time terá”, disse Bono após a partida.
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