Segundo dados do portal da transparência do Serviço Nacional de Saúde consultados pela Lusa, em agosto de 2019, 644.077 pessoas não tinham médico de família, número que aumentou para um total de 1.675.663 no último mês, o que representa uma diferença de 1.031.586 utentes.
Os mesmos dados indicam ainda que, após uma redução entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, o número de utentes sem especialista em medicina geral e familiar voltou a aumentar nos meses seguintes, num aumento de cerca de 146 mil pessoas até agosto.
Segundo o portal da transparência, o número total de utentes com médico de família no final do mês passado é o mais baixo desde 2016, pouco mais de 8,7 milhões de pessoas, quando em agosto de 2019 rondava os 9,6 milhões de utentes do SNS.
Quanto ao número de usuários sem médico de atenção primária por opção, era de apenas 13.868 em agosto deste ano, quando no mesmo mês de 2021 era de quase 36.000.
Cerca de 10,4 milhões de pessoas estavam registradas na atenção primária em agosto.
No final de junho, o Governo anunciou a criação de quase 900 vagas em medicina geral e familiar, o que representa um aumento de 40% no número de novos profissionais qualificados, com o objetivo de atrair mais profissionais para a atenção primária.
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