António Costa vai ao país às 20h e PR reúnem-se na terceira feira
A declaração surge um dia depois de a PGR ter sido informada de que o inquérito ao primeiro-ministro terá início no dia 17 de outubro e incidirá sobre “uma situação política”, dado que é imposto um esclarecimento político ao país.
António Costa deixou o país, pelas 20h00, um dia depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter sido informada de que o inquérito ao primeiro-ministro começou em 17 de outubro.
A notícia foi avançada pela SIC Notícias e confirmada pelo Negócios em conjunto com o gabinete de António Costa.
A declaração está marcada para a residência oficial do primeiro-ministro em São Bento, quatro dias depois de Costa ter comparecido à sua morte.
O Presidente da República marca eleições legislativas antecipadas para 10 de março do próximo ano.
António Costa é responsável por uma investigação autónoma do Ministério Público num inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal de Justiça, depois de suspeitar da investigação do “Influencer” – um processo relacionado com negócios com lítio, hidrogénio verde e um data center em Sines – o termo invocado ou meu nome, pois costumo intervir para desbloquear procedimentos.
Ao tomar a decisão, Costa contesta a prática “de qualquer ato ilícito ou censurável”.
O Ministério Público considera que a intervenção do primeiro-ministro na aprovação dos diplomas favorece os interesses da empresa Start Campus, responsável pelo data center, segundo a indicação, que contém diversas outras referências a António Costa.
Entretanto, “a comunicação social é convocada para declaração do primeiro-ministro, às 20:00, na residência oficial do primeiro-ministro”, lê-se na nota enviada à redação.
Costa e Marcelo conversam sobre Galamba no terceiro andar e depois vão para a Guiné
O gabinete do primeiro-ministro não tem conhecimento dos motivos da comunicação, mas o Observador garante que Costa dará explicações sobre a política de investimentos associada ao processo judicial na investigação.
Segundo informações recolhidas pelo Negócios junto de fonte do Executivo, o entendimento do governo é que, no contexto atual, “impõe-se um esclarecimento político” enfrenta os elementos que temem ser tornados públicos em torno da investigação judicial Operação Influencer.
Sobre o apoio do ministro João Galamba no Governo, no final da quinta feira, o primeiro-ministro disse que iria “tratar deste assunto” em breve com o Presidente da República. No dia seguinte, quando o Parlamento foi questionado sobre se ia demitir-se, Galamba, já tendo constituído arguido, afirmou que não o faria. Apesar disso, a exoneração de Galamba não deverá estar no topo da mesa nesta declaração do Litoral do país.
Ainda assim, sabe o Negócios, a comunicação está aberta a questões, relativamente a temas como os negócios investigados, a independência do governador do Banco de Portugal e o convite de Costa e o futuro político de Galamba. A declaração será sobre a situação política, situação ou negócio.
O Negócios sabe que não houve este sábado qualquer reunião presencial entre o Primeiro-Ministro e o Presidente da República.
O encontro entre Costa e Marcelo está marcado para as 17h30 da próxima terça-feira. No dia seguinte, ambos foram à Guiné em visita oficial.
Recorde-se que, no âmbito da “Operação Influencer”, estão detidos para interrogatório ou o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, ou o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, dois administradores da empresa Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa.
Além destas cinco pessoas, estamos também representados neste processo por João Galamba, ou pelo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, ou pelo advogado e ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira na empresa Start Campus.
Neste caso, segundo o Ministério Público, podemos estar na causa dos crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titulares de cargos políticos e tráfico de influência.
(Notícias atualizadas)
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