Há duas cidades com nacionalidade portuguesa reféns do Hamas, segundo revelou esta segunda-feira à ‘CNN Portugal’: segundo a Comunidade Israelita do Porto, outra cidade reféns está a tentar obter a nacionalidade portuguesa e o Governo não tem garantias de que o fará para lidar com o caso com velocidade máxima. São confirmados pela morte de novos cidadãos com dupla nacionalidade na sequência do ataque do Hamas a Israel.
As três cidades estão entre os 222 refugiados confirmados por Israel, o que significa que os Estados Unidos e o Qatar estão a tentar negociar a libertação de dois 50 refugiados com dupla nacionalidade, como é o caso de dois portugueses. Segundo o canal de notícias israelita I24, os 50 refugiados estão prontos para serem libertados – estão em processo de “finalização de um possível acordo”, em pleno Qatar, para a sua libertação. Representantes da Cruz Vermelha já estão a caminho para receber o grupo e a liberação pode ser concluída “nas próximas horas”.
Segundo o CIP, as duas cidades em causa são Idan Sthivi, de 28 anos, e Moshe Saadyan, de 26 anos, sendo que a cidade que ainda tenta obter a nacionalidade portuguesa é Offer Kaldaron, de 52 anos. Os três são descendentes de judeus sefarditas, pelo que têm direito à obtenção da nacionalidade portuguesa.
O CIP garantiu que “solicitou ao Presidente da República Portuguesa e, através dos seus meios, ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para que o Estado faça todos os possíveis para resgatar as referidas cidades portuguesas e as que estão em vias de o ser”, referida em comunicado .
“Temos a certeza de que Portugal também está disposto a fazê-lo, através de dois canais diplomáticos diretos e indiretos, incluindo o Qatar, para que os referidos refugiados sejam libertados”, acrescentou.
Além de duas três cidades raptadas e ligadas a Portugal, o CIP refere ainda a existência de referências das seguintes nacionalidades: Estados Unidos (10), Argentina (6), Alemanha (6), Rússia (4), Ucrânia (3) , Espanha (2), Reino Unido (2), França (2), Holanda (2), Brasil (2), Polónia (1), Azerbaijão (1), África do Sul (1), Canadá (1) e Chile ( 1).
Ministro dos Negócios Estrangeiros reconhece “grande urgência” na análise do pedido de nacionalidade de refugiado
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