No 5º Congresso Internacional da Caparica em Resistência aos Antibióticos, que se realiza de 2 em 2 anos na Costa da Caparica, Portugal, o académico do Departamento de Produção Animal da Faculdade de Agronomia, Dra. Valéria Velasco apresentou recentemente o trabalho intitulado «Strains of Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos de origem animal: caracterização e suscetibilidade a extratos vegetais”, trabalho que vem sendo desenvolvido em conjunto com outros pesquisadores como o Dra Pamela Williams, Christian Folch, Franco Guzmán S Javier Lagos.
Este Congresso reúne os principais cientistas do mundo relacionados a diferentes questões de resistência antimicrobiana em humanos, animais e meio ambiente: mecanismos de resistência antimicrobiana, epidemiologia de patógenos em animais e zoonoses, elementos genéticos móveis relacionados à transferência de resistência antimicrobiana, prevenção e controle de doenças relacionadas à resistência antimicrobiana, políticas que promovam o desenvolvimento de novos antimicrobianos e a descoberta de novas estratégias para mitigar a propagação da resistência antimicrobiana no mundo.
Nesse sentido, a Dra. Valeria Velasco afirmou que, “para a nossa Faculdade foi uma oportunidade de dar a conhecer ao mundo o trabalho que vem sendo realizado no Departamento de Produção Animal há 10 anos, em termos de resistência antimicrobiana, que inclui a cadeia produtiva de alimentos de origem animal. Foi também uma oportunidade de estabelecer alianças com diferentes grupos de pesquisadores que se relacionam com este tema, com possibilidades de colaboração no desenvolvimento desta linha de pesquisa”.
De acordo com o que foi referido pelo especialista, cientistas de países como EUA, Austrália, Alemanha, República Checa, Portugal e Itália, demonstraram grande interesse pelo assunto relacionado com S. aureus e Salmonella spp., “Além disso, gerou muito interesse nos extratos vegetais que testamos, como o óleo essencial de orégano, e aqueles que testaremos no próximo ano: extrato de bagaço de uva e extrato de casca de castanha, ambos gerados como subprodutos da agroindústria da região de Ñuble”, disse o Dr. Velasco.
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