A cada Copa do Mundo que acontece, novas tecnologias entram em campo. É o caso da Copa do Mundo Qatar 2022, que leva o título de competição de futebol mais otimizada e tecnologicamente avançada, graças às ferramentas de rastreamento óptico existentes que foram implementadas nas partidas.
Além do VAR, cuja estreia na Copa do Mundo foi em 2018 na Rússia, as partidas deste ano são disputadas com bolas que possuem um sensor que coleta dados de posicionamento espacial em tempo real. É a primeira vez que essa tecnologia é utilizada no evento esportivo, apesar de a última Copa do Mundo ter tido uma implantação semelhante.
Como funciona a tecnologia ‘impedimento’ na Copa do Mundo de 2022 no Catar
A bola Telstar 18, da Adidas, continha um chip NFC que permitia aos torcedores obter dados sobre seu percurso, trajetória e velocidade quando conectados a um aplicativo em seus dispositivos. No entanto, só serviu de proximidade.
Como funciona o sensor da bola da Copa do Mundo no Catar?
A Fifa, órgão que regulamenta a Copa do Mundo, explica que a bola do Al Rihla tem uma unidade de medida inercial. Esse sensor, localizado no centro da bola, envia um pacote de dados 500 vezes por segundo para a sala de vídeo, possibilitando detectar com absoluta precisão o momento exato em que a bola é atingida.
Maximillian Schmidt, co-fundador e CEO da KINEXON, a empresa que projetou o dispositivo, diz que os dados são enviados em tempo real dos sensores para um sistema de posicionamento local (LPS), que envolve um conjunto de antenas de rede instaladas ao redor do dispositivo. campos de jogo que recebem e armazenam os dados para uso imediato, de acordo com o Perfil.
“Quando uma bola é chutada para fora de campo durante o jogo e uma nova bola é lançada ou chutada para substituí-la, o sistema de back-end do KINEXON muda automaticamente para entrada de nova bola sem a necessidade de intervenção humana”, aponta o meio.
A operação desta bola faz parte de uma tecnologia semi-automatizada que ajuda as equipes de videoarbitragem e os árbitros em campo a tomarem decisões mais rápidas, precisas e confiáveis nas competições de futebol.
Como as bolas da Copa do Mundo evoluíram?
A primeira luta pela Copa do Mundo, em 1930, estreou com uma bola de cor marrom unida por costuras externas. Este foi um dos modelos utilizados na competição, que ainda não teve bola oficial.
O protótipo não mudou muito até a Copa do Mundo de 1950, quando apareceu pela primeira vez a bola Super Ball Duplo T com válvula para inflar pelo bico. Vinte anos depois, em 1970, seria introduzido em quadra o modelo mais popular e que ainda vigora até hoje: Telstar, a bola da Adidas com hexágonos brancos e pentágonos pretos.
Os seguintes avanços nas bolas foram para aumentar sua resistência, leveza e impermeabilidade, embora seja preciso destacar a primeira bola tricolor, que foi a bola oficial da Copa do Mundo de 1998 na França, nas cores vermelho, azul e branco para homenagear o país anfitrião.
Tecnologia desde 2018
Só em 2018 é que uma bola implementou a tecnologia na sua composição, marcando um antes e um depois na história do Mundial, na Rússia, onde a Telstar 18 continha pela primeira vez numa bola, um chip nfc com o qual os usuários podem se conectar via smartphone. (D)
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