A programação do 4º Festival Internacional de Cinema de Entre Ríos foi apresentada com importantes anúncios – Notícias

Na tarde desta quarta-feira, dia 16, foi apresentado o programa do 4º FICER em evento de lançamento realizado no Hotel Howard Johnson Mayorazgo. D’Agostino foi acompanhado pelo produtor geral do FICER e subsecretário de Cultura da província, Germán Andrés Gómez; e pelo diretor artístico Eduardo Crespo. Ela também acompanhou a secretária de Turismo de Entre Ríos, María Laura Saad.

No âmbito do encontro com os meios de comunicação da região, D” Agostino tomou a palavra para anunciar: “Vamos ter 60 produções audiovisuais em 50 funções. Essa atividade acontecerá aqui no Paraná e nos sub-sedes que serão cinco. Para nós essa novidade é muito importante porque assim o festival é federalizado”.

O responsável pela Cultura comentou: “Este é um festival relativamente jovem, mas ao longo destes anos tem vindo a crescer. Optamos por esta política de estado do governo de Entre Ríos, e pela decisão política do nosso governador Gustavo Bordet. Com o FICER nos propomos a fortalecer e desenvolver o setor audiovisual em Entre Ríos, entendendo o cinema como um bem cultural”.

Por sua vez, Germán Andrés Gómez agradeceu a presença da equipa de trabalho do Ministério da Cultura. “Este ano o festival tem muitas seções e também foram adicionados sub-setores, vamos retomar as projeções ao ar livre com uma tela gigante no pátio. Tudo isso nos deixa muito felizes.”

“Agradecemos a todos pela divulgação deste Festival porque é muito importante que cada vez mais pessoas tenham acesso a esta política pública e possam usufruir não só do cinema como de todos os eventos audiovisuais da nossa província. O governo de Entre Ríos faz um investimento muito forte em aportes diretos à produção”, completou o subsecretário.

Por fim, Eduardo Crespo dedicou-se ao detalhamento do conteúdo das seções do filme. “Teremos eventos noturnos com clássicos argentinos. Serão exibidos Tiempo de Revancha, de Aristarain e Nazareno Cruz e o Lobo, de Fávio. Esses filmes fazem parte da nossa cultura e da nossa história. Porque o FICER é também um festival de fazer política e de lutar por causas como a criação de uma cinemateca nacional para proteger e promover o nosso cinema”, começou por dizer o director artístico. Em relação a este tema, também haverá uma atividade especial que acontecerá na quinta-feira às 11:00 sobre arquivos de memória audiovisual com filmes e resgates de filmes do nordeste argentino.

A mostra de filmes internacionais levará às telas do FICER uma estreia nacional, documentários premiados em festivais renomados e apresentará filmes de novos diretores.

Os filmes de abertura e encerramento também farão parte da grade para gerar debate e serem questionados, explicou Eduardo Crespo. “Parece-me importante que encaremos o Festival também como um espaço de reflexão sobre a forma como os filmes são feitos, sobre a forma e como os temas são abordados”. Crespo também convidou outra palestra especial para discutir cinema com convidados que acontecerá no sábado, dia 26, às 11h.

Na competição de longas-metragens argentinos serão seis filmes de diferentes partes do país.

No panorama regional do FICER estarão as produções das províncias que compõem a região do NEA Litoral. Muitos destes filmes serão estreias nacionais, razão pela qual estarão presentes os seus realizadores, atores e equipa técnica. Isso permitirá ao público conhecer os protagonistas das produções.

“A seção de cinema de Entre Ríos terá historicidade porque vai mostrar o que foi feito, o que está sendo feito e quem está fazendo na província”, disse Crespo. “Existe uma linha que percorre toda a programação que tem a ver com a educação. Existem muitos filmes que seguem essa linha. Por isso é bom ver vários e poder relacioná-los. Também será um ponto de encontro para que todos os diretores de Entre Ríos voltem a apresentar seus trabalhos”.

“Esperamos todos vocês no Festival assistindo filmes”, despediu-se o diretor artístico.

O 4º Festival Internacional de Cinema de Entre Ríos (FICER) será realizado gratuitamente entre os dias 23 e 26 de novembro no Paraná. Também haverá cinco filiais em Concordia, Concepción del Uruguay, Villaguay, Aranguren e Los Conquistadores para desfrutar do cinema nacional, regional e internacional.

Programação com mais de 50 funções gratuitas

Entre as mostras especiais da edição 2022 do FICER estão o Filme de Abertura, Argentina, 1985, de Santiago Mitre, e o Filme de Encerramento, El suplente, de Diego Lerman

Na secção de Cinema Internacional pode ver a co-produção Brasil e Portugal Mato seco em chamas, de Joana Pimenta e Adirley Queirós; o chileno El cielo está rojo, de Francina Carbonell; a coprodução franco-indiana Uma noite sem saber nada, de Payal Kapadia; e a coprodução entre a República Centro-Africana e a France Nous, étudiants! (Nós, alunos!), de Rafiki Fariala.

No âmbito do Cinema Nacional em Competição, Retratos do Futuro de Virna Molina, Luminum, de Maximiliano Schonfeld de Entre Ríos, Reparo de Lucía van Gelderen, Nas Nuvens de María Aparicio, Seven Dogs de Rodrigo Guerrero e Camouflage, de Jonathan Perel são programados.

No Panorama Regional, a seleção inclui Selva, de Iñaki Echeberría (Misiones), Monte de Sebastián Caulier (Formosa), La luz mala de Carlos Kbal (Corrientes), Rinoceronte, de Arturo Castro Godoy (Santa Fé), Minerva, de Francisco Retamozo (Chaco).

Na seção Entre Ríos Cinema, os escolhidos são Escuela Normal, de Celina Murga, Los pasos, de Renzo Blanc, Danza Combate, de Camila Rey, El radiance, de Martín Farina, Las delicias, de Eduardo Crespo.

No Cinema Infantil estão programados Ascensões e quedas do chop chop show de Diego Labat e Fiebre, de Elisa Eliash

A programação conta com shows do After-Night que incluem clássicos do cinema nacional como Tiempo de revancha, de Adolfo Aristarain, e Nazareno Cruz e o Lobo, de Leonardo Favio.

A seção de Curtas-Metragens Entre Ríos em Competição inclui María, de Gabriel de Ciancio, Desencuentro, de Josefina Miranda, 1749, de Juan Manuel Strottmann, e Cielo Alzamendi, Quimera, de Celeste Urreaga, La visita, de Claudia Varela, 1982, Nossos Heróis , de Marcelo Damián Pizzio, O Que Foi Perdido, de Nahuel Beade e Nicolás Batalla, Presa, de Victoria de Michele e Noelia Segui, Enquanto o Sol Existe, de Grecia Medina, Solar, de Natán Silvestre, Gêmeos, de Gastón Calivari, Os Sóis de Minha avó Gloria, de Alejandro Maldonado,

Entre os filmes e curtas-metragens convidados está Joaquín meu primo, de Luciano Giardino (Santa Fe), Enviado para falsificar, de Maia Navas (Corrientes), Não é um jogo, de Lucas Olivares (Corrientes).

Também fazem parte da programação os onze minutos de vídeo vencedores da quinta edição do concurso organizado em 2022 em Concórdia. As produções se dividem em animação, comédia, drama, suspense, terror e ficção científica.

Os dias, horários e locais das funções estão detalhados no site www.ficer.com.ar

Calvin Clayton

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