Com presença em 5 Campeonatos Mundiais de Ginástica Aeróbica, pode-se dizer que a peruana Thais Fernández é uma veterana da modalidade, mas com apenas 24 anos, o melhor capítulo de sua história esportiva ainda não foi escrito. Entre quinta-feira 16 de junho e sábado 18 de junho, a jovem atleta vai disputar o Mundial de Ginástica Aeróbica em Portugal, com o lema de avançar no ranking e posicionar-se entre as melhores.
Aos 12 anos, quando iniciava na Ginástica Aeróbica, Thais não imaginava que chegaria tão longe, porém, sabia que o esporte está em seu sangue. Seu pai foi selecionado nacionalmente no remo e sua mãe foi selecionada na natação, Por isso começou a praticar vários esportes desde muito jovem, até que por acaso se deparou com a Ginástica Aeróbica em um clube.
A sua treinadora Natalia Balarezo, pioneira desta modalidade no nosso país, foi quem descobriu o seu talento e a acompanhou no seu processo de formação, incentivando-a a competir internacionalmente desde 2010. Naquela época ele combinava religiosamente os estudos das manhãs com os treinos das tardes, mas tinha claro que ambas as responsabilidades eram prioridades em sua vida.
Com a disciplina que a caracteriza, passou a fazer parte da academia Jumping Jack, onde hoje também é treinadora da equipe de elite para menores e, embora sejam reconhecidos como o melhor clube peruano neste esporte, ela sabe que há um longo caminho a percorrer para alcançar a popularidade ou o apoio que outras disciplinas olímpicas têm, como a ginástica artística.
Por conta dessa falta de apoio, em 2019 ele estava prestes a ficar de fora do Programa de Apoio ao Atleta (PAD).
“Eu rasguei minha panturrilha e fiquei ferido por um longo tempo. Como não participei, avaliaram me retirar do programa. Por isso, assim que tive alta, viajei para o Pan-Americano na Argentina em 2019, onde fui campeão. Acho que esses critérios deveriam ser melhor revistos. Na delegação da Copa do Mundo somos 27 ginastas e pouquíssimos de nós que estão no PAD”, aponta.
Como se lembra, o melhor desempenho de Thais em uma Copa do Mundo foi em 2018, quando terminou em 11º na geral. Mas ela não está satisfeita com isso. Atualmente, o seu tempo divide-se entre a formação e os estudos de Comunicação e Marketing, e este ano tem dois grandes objetivos a cumprir: terminar a carreira profissional e ir o mais longe possível no Mundial em Portugal.
“Minha preparação foi muito melhor para esta Copa do Mundo. Meu desafio é dar o meu melhor, dar o meu melhor e curtir esse esporte que me deu tanta alegria desde pequena. Sonho em melhorar no ranking e para isso tenho que competir comigo mesmo”, disse. decisão de Fernández.
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– Agência Andina (@Agencia_Andina) 15 de junho de 2022
(FIM) JSO
Publicado: 15/06/2022
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