A fase de grupos, em 5 grandes duelos

Brasil-Sérvia, pentacampeão contra o fenômeno Dusan Vlahovic; França-Dinamarca, atual campeã de Kyllian Mbappe, Karim Benzema e Antoine Griezmann contra a incrível equipe dinamarquesa de Christian Erikssen; Espanha-Alemanha, num teste decisivo para Luis Enrique e Hansi Flick; Portugal-Uruguai, com Cristiano Ronaldo contra Luis Suárez; e Polônia-Argentina, com o confronto entre Lionel Messi e Robert Lewandowski, representam cinco grandes duelos na fase de grupos da Copa do Mundo de 2022.

Quinta-feira, 24 de novembro | Estádio Lusail | Brasil – Sérvia

A pentacampeã contra Vlahovic e em busca de seu lugar

Com uma lista impressionante de atacantes, Tite e Brasil buscam seu lugar. O pentacampeão não é mais o campeão do mundo há muito tempo, 20 anos, desde 2002, quando foi imposto na Coréia e no Japão; a última vez que dominou o futebol do planeta, com uma geração completamente diferente da atual, precisando de uma reivindicaçãoapós o fracasso no Brasil (mesmo tendo ficado em quarto lugar na classificação final) e não ter passado das quartas de final na Rússia 2018, como também aconteceu na Alemanha 2006 e na África do Sul 2010.

Sua estreia é contra a Sérvia… E Dusan Vlahovic. Em licença desde o final de outubro, devido a pubalgiao atacante fenomenal chegará à Copa do Mundo sem tantas viagens, em uma campanha menos produtiva para o jogador de 22 anos, que marcou sete gols em seus 15 jogos até agora nesta temporada com a Juventus e que está entrando em sua primeira experiência nos torneios de seleção de torneios como o artilheiro indiscutível da equipe dos Balcãs.

Em seu saldo de confrontos no passado na fase final desta competição, o Brasil perdeu apenas um de seus cinco duelos contra a Sérvia (ex-Iugoslávia). Foi em 1930, 2 a 1 na fase de grupos em Montevidéu. Ao mesmo tempo, venceu-a no Brasil 1950 (2-0) e na Rússia 2018 (0-2), além de ter empatado na Suíça 1954 (1-1) e na Alemanha 1974 (0-0) , todos na primeira rodada da competição, em que voltam a se encontrar no Catar 2022.

Sábado, 26 de novembro | Estádio 974 | França – Dinamarca

Erikssen desafia Mbappé, Benzema e Griezmann

A posição da França como favorita é óbvia, porque é a atual Campeã do Mundo, na Rússia 2018, e pelo coleção de futebolistas fantásticos sob as ordens de Didier Deschamps, à qual se junta Karim Benzema, a ‘Bola de Ouro’um jogador que faz a diferença com uma constância já irrefutável e que forma um ataque dos sonhos ao lado de Kyllian Mbappe e Antoine Griezmann, com uma ressalva: a Euro 2020, quando foi eliminado nas oitavas de final pela Suíça.

O desafio é enorme para a França. Ninguém ganha duas Copas do Mundo consecutivas há 60 anos, desde 1962, quando o Brasil conseguiu um feito irrepetível

No segundo dia de seu grupo no Catar 2022, os dois claros candidatos às duas primeiras posições do quarteto se enfrentarão: França contra a Dinamarca, liderada novamente por Christian Erikssen, que recuperou toda a sua forma no Manchester United.

A seleção dinamarquesa já mostrou todas as suas qualidades no último Campeonato da Europa e é uma ameaça indiscutível para a seleção francesa, com a qual igualou seus precedentes neste torneio: uma vitória para cada e um empate sem gols, este último nesta mesma rodada na Rússia 2018.

Domingo, 27 de novembro | Estádio Al Bayt | Espanha – Alemanha

Dois campeões e uma prova de fogo

Quatro anos atrás, seu fracasso foi retumbante. Da Espanha, eliminada nas oitavas de final nos pênaltis pela Rússia, e da Alemanha, que nem passou da fase de grupos em sua última participação na Copa do Mundo, com a agravante de que ela apareceu na Rússia 2018 como a atual campeã, como a rival a ser batidacomo um dos favoritos que ficou de fora na primeira mudança, como também aconteceu com a equipe espanhola, então treinada por Fernando Hierro, no turbilhão da expulsão de Julen Lopetegui.

O Qatar 2022 é uma revanche para os dois, mas, sobretudo, é um incentivo aos projetos de Luis Enrique Martínez, semifinalista no último Europeu com um bloco feito, como o que apresentará no evento do Qatar, e Hansi Flick, o revezamento de Joachim Low, mas com a dúvida de que venceu apenas uma das últimas sete partidas, com cinco empates, uma derrota e uma única vitória, conquistada contra a Itália por 5-2.

Ambos dividem o Grupo E da Copa do Mundo, o único com dois campeões mundiais, ao lado de Costa Rica e Japão. Não há dúvida de sua superioridade sobre os rivais… no papel. Teremos que provar isso em campo. Entre os dois confrontos, Espanha e Alemanha vão conferir no segundo encontro do quarteto do que são capazes, em um teste decisivo para ambos. No último precedente, a Espanha goleou a Alemanha por 6 a 0 em La Cartuja.

Segunda-feira, 28 de novembro | Estádio Lusail | Portugal – Uruguai

Cristiano contra Luis Suárez

Dois artilheiros infinitos, os melhores de todos nessa habilidade nos últimos anos, com a permissão de Lionel Messi, se enfrentam no segundo dia do grupo H, provavelmente pela primeira posição de acesso às oitavas de final… Se ambos cumprirem as previsões no primeiro encontro quando enfrentarem a Coreia do Sul, no caso do Uruguai, e Gana, no caso de Portugal. E o foco aponta para Cristiano Ronaldo e Luis Suárez.

O craque português, com a oportunidade de marcar pelo quinto Mundial consecutivo -um feito incrível e inatingível para o resto-, marcou 822 gols ao longo dos 1158 jogos como profissional, sem contar suas aparições nos sub’15 e sub ’17 quando ele ainda era um júnior. 117 deles correspondem à seleção absoluta. Em 191 encontros.

O ‘9’ uruguaio, que levou o Nacional ao título da Liga antes da Copa do Mundo, marcou 528 gols em 887 duelos. 67 deles, mais do que ninguém, com a equipa azul-celeste, com a qual disputou 134 jogos e com a qual venceu Portugal no seu último precedente no Mundial, na Rússia 2018 (2-1). Assim, nenhum deles marcou, mas Cavani, com dois gols, e o zagueiro Pepe.

Quarta-feira, 30 de novembro | Estádio 974 | Polônia – Argentina

Um Messi-Lewandowski decisivo

A Copa do Mundo é o único e último limite para Lionel Messi, que já ganhou tudo em nível de clubes e seleções, exceto o torneio mais importante da história, perto do Brasil 2014, quando foi vice-campeão, e longe em a edição anterior na Rússia, quando a albiceleste e o fantástico futebolista argentino foram para casa nos oitavos-de-final. Sua equipe não conquista o título planetário desde Maradona e México’86.

Messi não conseguiu, marcou 799 gols em sua carreira profissional, 12 deles nos 18 duelos disputados nesta temporada com o Paris Saint Germain, 90 deles em 164 confrontos com a seleção argentina e se enfrentaram no último dia da fase de grupos para a Polônia… E para Robert Lewandowski, outro artilheiro da eternidade, também incontestável nesta temporada, direto para a Copa do Mundo em grande forma: 17 gols em 19 jogos nesta temporada.

Cedric Schmidt

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