Várias empresas já se interessaram pela nova zona industrial de 2,5 milhões de metros quadrados no extremo leste da cidade. A autarca, Tita García Élez, confirmou que era um dos objectivos da sua recente deslocação à capital de Portugal esta semana, onde participou com Fedeto num fórum empresarial hispano-português. Lá ela conseguiu vender os benefícios de Talavera mostrando seu potencial em questões industriais, logísticas ou tecnológicas, buscando o “capital” do eixo da A-5.
O encontro “frutífero” tem resultado no interesse de várias empresas, não só portuguesas, em conhecer uma área que já se pode ensinar, “porque passámos das palavras às realidades e essa área industrial já se pode conhecer”.
Era uma das principais necessidades da cidade, e está feito, insistiu a autarca. Agora, “não só podemos mostrar o desenho da zona como também no terreno porque fomos para Lisboa com os trabalhos de casa feitos”.
E é que os terrenos industriais “são o presente mas sobretudo o futuro de Talavera”, alterando assim uma tendência negativa que nos últimos anos impedia a chegada de mais tecido empresarial. «Tivemos que acabar com algo que estávamos sofrendo em Talavera, quando havia possibilidade de algo era sempre um não, não há ou não é possível. Agora podes e o que pedimos é como queres ».
Assim, a autarca indicou que o contacto com possíveis novas empresas traduz-se num atendimento personalizado “e on demand”. “É um esforço não só meu pessoal, mas sei que é de grande parte do governo regional.”
A nova zona industrial desenvolve-se com o trabalho administrativo da Direcção do PSI, onde conta com a inestimável colaboração do Vereador do Urbanismo e Director Geral do Ordenamento do Território, José Antonio Carrillo, e o trabalho “comercial” da equipa do Governo “procurando aquelas empresas que queremos que tenham vida neste ramo”.
Um deles poderá sair do fórum na terça-feira em Lisboa, onde tiveram um encontro com um importante operador português que não só se movimenta no transporte de mercadorias por via ferroviária como também por via rodoviária, que representa actualmente 95 por cento do total. Nesse sentido, destacou o interesse pelo eixo da A5 do ponto de vista da ligação com Madrid e do percurso em linha reta com a capital de Espanha, sendo assim o mais curto e por isso também o mais barato para as transportadoras.
A importância de Talavera no eixo da A5 é um dos pontos a promover não só pelo atual governo municipal, mas também pelo candidato do PP às eleições autárquicas, José Julián Gregorio, que já o referiu na sua recente apresentação para a mídia. A autarca congratulou-se com um projeto “que estamos a trabalhar desde o início da legislatura” e se o acrescentarem à sua campanha, “espero que o façam com a seriedade que merece e conscientes de que o futuro de Talavera depende do desenvolvimento de o A5”.
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