“Para 2023 estamos moderadamente otimistas porque ainda vemos que a demanda continua muito robusta e que os clientes continuam querendo voar, seja para férias ou negócios”. É o que revela Antonio Linares, diretor comercial da Iberia para Espanha, Portugal e Norte de África, numa entrevista recolhida no último relatório da Obsevatur (Iberia se rearma com sete A350 e seis A320neo).
O gestor explica que, embora “o ambiente seja desafiante”, para já, “as reservas para os próximos meses mantêm-se em níveis normais que correspondem à sazonalidade”. Isso levou a Iberia a implantar no primeiro trimestre uma capacidade que supera em cinco pontos percentuais os números pré-pandêmicos.
“Neste momento só temos visibilidade nos primeiros meses do ano. A demanda continua robusta para o setor de férias e o setor empresarial continua com tendência de alta; As empresas praticamente recuperaram a sua atividade habitual e isso transfere-se para as viagens”, detalha.
Linares lembra que “nesta temporada de inverno já recuperamos todos os destinos para onde voávamos antes da pandemia, exceto os asiáticos que até recentemente continuavam com algumas restrições, de forma que oferecemos voos para 138 destinos ao redor do mundo” (A Iberia se volta para a América Latina: seu plano para 2023).
Em relação a 2022, aponta que “deixa um saldo positivo tanto do ponto de vista dos resultados financeiros como da operação”. Ele também destaca o papel “fundamental” desempenhado pelas companhias aéreas. “Se algo está claro para todos nós, é que recuperar a mobilidade é essencial para gerar novos negócios e desenvolver talentos”, diz.
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