Finalmente, Juan Luis Cebrián, Fernando Yarza e Ignacio Escolar discutiram várias questões relacionadas aos desafios do setor de jornalismo na Espanha, os novos modelos emergentes que estão tendo sucesso e por quê, negócios digitais versus negócios tradicionais ou plataformas de pagamento, entre outros.

Alejandro Echevarría salientou que “A aposta é trazer à tona debates que importam, que nos fazem pensar e em que se reivindica aquela figura do jornalismo de outrora, onde os valores éticos e morais, o rigor jornalístico, a honestidade, a imparcialidade… De alguma forma orientar, apresentar referências e focar onde o futuro da comunicação deve ser focado, que nada mais é do que suas origens”.

Charo Sádaba, por sua vez, sublinhou os objetivos comuns que a Faculdade partilha com o fórum. Por um lado, a informação como motor de melhoria da sociedade: “Trabalhamos convencidos de que as profissões da comunicação atendem ao cumprimento do direito do cidadão que é vital para a saúde das democracias e, portanto, das sociedades”.

Da mesma forma, o segundo objetivo baseia-se na formação de profissionais do setor: “Na Faculdade promovemos programas de mestrado como o Mestrado em Gestão de Empresas de Comunicação que é ministrado no campus de Madrid, e que pretende formar pessoas que tenham ou venham a ter competências de gestão no sector da comunicação. Este mestrado nasce da convicção de que o sector da comunicação tem algumas particularidades que exigem gestores com conhecimentos, competências e capacidades específicas”.

Juan Carlos Escotet Rodríguez, presidente do Abanca, agradeceu o lançamento do Fórum Comunicando Futuro e os objetivos que busca porque não atingem apenas os comunicadores «mas qualquer pessoa que aspire a uma vida de diálogo e convivência, que defenda o direito de ser devidamente informado, e que não esqueça que o fortalecimento da democracia é indissociável do livre exercício do jornalismo e livre acesso à informação.