O amigo de Xu de Lalin, Javier Blanco, conta que a denúncia partiu de um grupo que, entre outras coisas, acolhe e cuida de cavalos abandonados. Ele explica que, como resultado de tudo isso, a associação concordou em arcar com todas as despesas do cavalo, que incluem ferragens, alimentação, hospedagem e eventuais despesas veterinárias, durante toda a viagem e até a chegada à China. Uma contribuição que está sendo uma importante ajuda para Xu em seu caminho. Nos três dias em que ficou detido em uma cela da Polícia de Nijmegen, Furin estava na fazenda de seu amigo Marko.
A denúncia contra Xu, que se define como animalista, lhe pareceu absurda e em suas redes sociais ele apontou que era como se Obama fosse acusado de ser racista ou o Papa Francisco de feitiçaria.
Foi o incidente mais marcante de um percurso que não foi isento de aventuras e experiências mas sem grandes problemas. Em seu caminho pela França, explica Javier Blanco, roubou a corda do cavalo com o capacete.
Nesses casos, Xu recorre às redes para buscar indicações de um local próximo de onde está para adquirir o material que precisa naquele momento. A última ligação desse tipo foi feita em 21 de outubro, depois que um balde dobrável que ela carregava para dar uma bebida a Furin quebrou.
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