Avalia positivamente as medidas tomadas por Espanha e Portugal
SANTANDER, 25 (EUROPE PRESS)
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, reiterou a necessidade de criar uma ‘união energética’ entre os países do continente para poder comprar e vender energia “aos nossos amigos e não aos nossos inimigos”.
A ideia é que os Estados da União Europeia sejam “interdependentes” em matéria de energia e não precisem depender da Rússia como antes.
É uma das medidas em que a Presidente do Parlamento Europeu está a apostar para fazer face à crise energética decorrente da guerra na Ucrânia, como disse em declarações à imprensa na terça-feira após participar no Global Youth Leadership Forum (GYLF) em Santander.
Questionada sobre a sua opinião sobre as medidas energéticas adotadas por Espanha, fez uma avaliação positiva tanto destas como das de Portugal, países que “sempre avançaram no investimento em energias renováveis”.
Para a Metsola, todas as ações voltadas para a limitação dos preços da eletricidade ou do gás são “muito boas”, razão pela qual comemorou que na Espanha “estão sendo implementadas medidas desse tipo”.
Na mesma linha, colocou na mesa a ideia de criar uma ‘união energética’ no continente em que também a Península Ibérica se insere “para que todos sejamos interdependentes. Ou seja, quando compramos ou vendemos energia temos que fazê-lo com os nossos amigos e não com os nossos inimigos”, acrescentou.
E é que, na sua opinião, “a Europa sempre foi líder e tem de continuar a ser líder neste momento de crise”.
Precisamente, a Metsola participou do ato central do evento GYLF intitulado ‘Europa, um futuro de esperança’, no qual garante ter visto “muita energia e entusiasmo” entre os jovens para enfrentar os desafios globais de hoje desde a sustentabilidade, como a digitalização ou as alterações climáticas.
Dado que o GYLF reúne jovens de diferentes países do mundo que são líderes em diferentes profissões e áreas para discutir estas questões, a Presidente do Parlamento Europeu acrescentou que vê “muita esperança também na Ibero-América”, e considera que a América Latina deve ser “um modelo para nós” no sentido de que “mostra como a política pode ser uma força para o bem”.
Por fim, fez eco ao objetivo deste evento que reúne jovens para discutir como enfrentar os desafios para o futuro e optou por “replicar” o que o GYLF desenvolve na UE. “Temos que realmente ouvir os jovens, não apenas falar sobre eles”, concluiu.
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