Até alguns meses atrás, Portugal era considerado um paraíso para o Bitcoin, porque não havia impostos sobre ganhos em ativos como o Bitcoin.
O governo português decidiu criar impostos para os enormes lucros dos produtores de energia, bem como sobre as mais-valias dos investimentos em criptomoedas, anunciou ontem o ministro das Finanças, Fernando Medina, na apresentação do projeto de orçamento para 2023.
Pode interessar-lhe: Quanto valeria agora o bónus da Carteira Chivo se não o tivesse gasto?
Após o acordo alcançado na União Europeia para reverter parte dos enormes benefícios dos produtores de energia às famílias e empresas confrontadas com o forte aumento das faturas, Portugal vai exigir uma “contribuição temporária de solidariedade” no próximo ano.
Será pelo menos 33% em “lucros inesperados” dos setores de petróleo bruto, gás natural, carvão e refino.
O ministro das Finanças também confirmou a sua intenção de colmatar a brecha legal que impedia a tributação de ativos virtuais em Portugal, o que tinha tornado o país muito atrativo para os investidores em criptomoedas.
Os ganhos de capital realizados no setor agora serão impostos com 28%, especificou Medina na segunda-feira.
Além disso: polícia brasileira apreende saque milionário do “xeque dos bitcoins”
Portugal era até agora um dos poucos países da Europa onde as transações de criptomoedas não pagavam impostos, uma vez que não eram consideradas como moedas ou ativos financeiros.
Aliás, por esta razão foi considerada, até há poucos meses, como um paraíso para criptomoedas como a Bitcoin, que é muito utilizada em locais como a Madeire.
“Viciado em bacon apaixonado. Ninja orgulhoso da cultura pop. Analista irritantemente humilde. Entusiasta de TV. Fã de viagens ao longo da vida.”