Às 15h (horário de Nova York) Alberto Fernández entrou no Hotel Sofitel para participar de uma reunião com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), uma organização de crédito composta por mais de 20 países.
“Tenho certeza de que podemos fazer isso. Devemos trabalhar juntos novamente e voltar a pedir o fim dos bloqueios. Temos um desafio que é integrar no Caribe: o Caribe também é nossa AméricaTem os problemas que toda a América Latina tem. Devemos unir os esforços dos países da América Latina para ajudar os países do Caribe a enfrentar a tragédia das mudanças climáticas. No CELAC criamos um fundo para ajudar os países caribenhos a atender às necessidades que surgem quando as mudanças climáticas se aproximam impiedosamente. A CAF deve ser incorporada na administração desses fundos, para garantir que este objetivo seja alcançado. É um momento único na história. Exige que nos levantemos depois de uma pandemia e, enquanto isso, as guerras estão surgindo”, disse o presidente.
Diante de uma audiência completa, Fernández acrescentou: “O que temos que fazer é continuar proclamando a paz, para que o mundo entenda que não mais guerras podem ser toleradas. Temos que nos envolver na busca da paz lá no norte: porque os mísseis voam no norte, mas a fome é sentida no sul. Enquanto dura, a ideia de que a guerra se expande é altamente arriscada para a humanidade. O importante é que se chama CAF ou Banco de Desenvolvimento da América Latina, existe um espírito central que busca a união do continente, o desenvolvimento equilibrado do continente e nos fazendo parte do mundo. Este não permaneçamos como uma parte esquecida do mundo desenvolvido”.
Alberto Fernández reuniu-se com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa
Duas horas e meia depois, Fernández partiu para um encontro bilateral com seu par de Portugal, António Costa.
Mesmo que ele funeral da rainha da grã-bretanha levou os chefes de Estado a chegarem a tempo a Nova Iorque, o que desencorajou a possibilidade de realização de reuniões bilaterais, Fernández conseguiu coordenar uma reunião com o seu homólogo de Portugal, António Costa, que realizou esta segunda-feira à tarde. Conforme relatado pela Casa Rosada, eles falaram sobre a importância de aprofundar a diálogo inter-regional entre a América Latina e a Europaalém da preocupação global com a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
Às 19h, Fernández retornou ao consulado argentino onde se encontrou com Kristalina Georgiev para inaugurar o exposição fotográfica ESMA “Memória Argentina para o Mundo”. “Estamos dando um passo importante para dizer à humanidade que não deixe isso acontecer em nenhum lugar do mundo”, disse o presidente nacional sobre a última ditadura militar.
Foi a última atividade na segunda-feira. Amanhã, terça-feira, o Presidente fará seu discurso perante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Nos 15 minutos que lhe correspondem, Fernández reiterará a necessidade de pôr fim à guerra desencadeada pela Rússia na Ucrânia e possibilidade de a Argentina se tornar fornecedora de alimentos e energia. Mas ela também vai passar alguns minutos condenar a violência política e a tentativa de assassinato sofrida por Cristina Kirchner.
RA / ED
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