Brasília, 3 de agosto (EFE).- A cinematografia ibero-americana chega esta semana a Brasília com uma amostra de filmes de 18 países promovidos pelas embaixadas do Grupo da América Latina e do Caribe (Grulac), focados este ano na promoção de cultura regional.
A V Mostra de Cinema Latino-Americano e Caribenho faz parte de uma série de eventos programados pelo Grulac, fórum de diálogo criado no âmbito das Nações Unidas, para celebrar o status de Capital Ibero-Americana da Cultura que Brasília detém este ano.
Na abertura da mostra, marcada para esta quinta-feira, o premiado filme mexicano “Como agua para chocolate” (1992), dirigido por Alfonso Arau e baseado no livro homônimo da escritora Laura Esquivel, que acaba de ser designada como novo embaixador do México no Brasil.
Durante os dez dias de exibição, serão exibidos 19 filmes do mesmo número de países: Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, além de Espanha e Portugal.
Em geral, são produções que não encontram espaços nos circuitos comerciais do Brasil, quase totalmente ocupados pelo cinema americano e europeu, este último em menor escala.
É o caso de “Las mujeres del Wangki” (2017), documentário da nicaraguense Rossana Lacayo sobre a organização de mulheres indígenas para enfrentar o machismo e a violência de gênero.
Também da produção equatoriana “El rezador” (2021), de Tito Jara, que conta a história de um vigarista que trai com religião e terá sua estreia latino-americana em Brasília, já que ainda não foi exibido nem nos cinemas do Brasil . Equador.
No caso da Espanha, foi escolhido o filme de animação “O Apóstolo” (2012), de Fernando Cortizo, que, como toda a amostra, será exibido no Cinema Brasília, inaugurado em 22 de abril de 1960 junto com a capital próprio e que, como a maioria dos grandes palácios da cidade, foi projetado pelo falecido arquiteto Oscar Niemeyer.
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