Lisboa, 16 jul. Portugal acordou hoje com meia dúzia de incêndios activos, maioritariamente em fase de resolução, mas não baixa a guarda após uma semana de incêndios que castigaram o interior do país de norte a sul.
Mais de 1.400 militares estão a trabalhar para extinguir os incêndios que castigam vários pontos da região do Porto este sábado, enquanto está a ser investigado o acidente que na noite de ontem custou a vida a um piloto que trabalhava em tarefas de extinção.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, manifestaram a sua “consternação” com o acidente.
A vítima, um comandante de 38 anos, pilotava um avião anfíbio de combate a incêndios que caiu na localidade de Castelo Melhor, no distrito da Guarda, depois de tomar água do rio Douro, segundo a Proteção Civil.
Segundo a imprensa local, desde 2009 Portugal registou dez acidentes com aeronaves de combate a incêndios em que morreram quatro pessoas.
A Proteção Civil estima que desde janeiro cerca de 38.000 hectares foram queimados em todo o país, mais do que durante todo o ano de 2021.
O Governo vai analisar este fim-de-semana a possibilidade de prolongar o actual estado de contingência até domingo.
A declaração inclui a proibição de queima de restolho, o uso de pirotecnia, máquinas e atividade em áreas florestais e o reforço de equipamentos de combate a incêndios.EFE
mar/ig
(Foto)
“Encrenqueiro incurável. Explorador. Estudante. Especialista profissional em álcool. Geek da Internet.”