A OEI na América Latina > Portugal > Notícias > «Temos de cooperar entre línguas para sermos mais fortes». A OEI participa no II Fórum Lusófono sobre Governação da Internet em Cabo Verde

Institucional/OEI

12 de setembro de 2024

Secretaria Geral | Portugal

Multilinguismo e Promoção das Línguas Portuguesa e Espanhola | Desenvolvimento Social, Institucional e Cooperação

A Diretora-Geral do Multilinguismo e Promoção das Línguas Portuguesa e Espanhola da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), Ana Paula Laborinho, participou ontem, 11 de setembro, da segunda edição do Fórum Lusófono sobre Governança da Internet em Cabo Verde, que se realiza até 12 de setembro.

Em um painel de discussão sobre os desafios e impactos da Inteligência Artificial nas sociedades dos países de língua portuguesa, a diretora ressaltou a importância de pensar o futuro da educação levando em conta essas novas possibilidades tecnológicas. Ela também observou que as Nações Unidas reconhecem cada vez mais os direitos e tecnologias digitais como um bem público comum.

“Vemos que já existem modelos para outras línguas, particularmente o espanhol, que podem ser úteis para o português. Temos que cooperar entre línguas”, disse Ana Paula Laborinho, referindo-se aos sistemas tecnológicos que estão permitindo desenvolvimentos e transformações nos sistemas educacionais ibero-americanos. Ela mencionou a importância da cooperação entre regiões e países, o trabalho de organizações multilaterais como a OEI e a necessidade de criar redes para a troca de conhecimentos e experiências.

No painel, moderado por Ramon Costaassessor técnico do CGI.br, também participou Celestino Barrosda Universidade de Cabo Verde, Gilvan Müllerda Cátedra UNESCO de Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, Henrique Fauhaberdo CGI.br, e Lourino Chemanedo INTIC de Moçambique.

O Fórum é uma iniciativa conjunta de várias organizações, entre as quais a ANACOM, a FCT e o .pt. O seu objetivo é incentivar representantes de diferentes setores e países a apoiar e dar as suas opiniões, partilhar particularidades e construir entendimentos comuns sobre questões e soluções para a consolidação e expansão de uma Internet diversa, universal e inovadora que expresse os princípios da liberdade, privacidade e direitos humanos nos países de língua portuguesa.