Ansiedade é cada vez mais comum – como CBD pode tratar?

A ansiedade é um problema de saúde mental cada vez mais comuns. Milhões de pessoas são afetadas por todo o mundo, numa era em que há cada vez mais desafios – fruto de uma Sociedade em que a pressão social e no trabalho é cada vez mais intensa.

 

Ansiedade pode debilitar

Esta é uma condição que pode manifestar quadros mais ou menos graves e diversos – desde a ansiedade generalizada, a transtornos obsessivo-compulsivos, passando por stress pós-traumático ou até fobias, entre outros. Alguns sintomas podem ser mais leve, e outros podem ter impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa – como por exemplo ataques de pânico.

 

CBD como terapêutica para a ansiedade

Procurar apoio médico é sempre essencial, mas sabia que medicamentos canabidiol (CBD) têm um grande potencial terapêutico? A canábis para fins medicinais existe e não é considerado um narcótico.

 

Sem efeitos psicoativos

Ao contrário do THC, o CBD não é psicoativo – ou seja, não há o risco de sofrer a sensação de euforia habitual do uso recreativo da canábis. Pelo contrário, trata-se de uma substância estudada amplamente e utilizada para tratar de várias condições de saúde. As doenças de Parkinson e de Alzheimer e dor crónica são exemplos, mas também a ansiedade.

 

Alívio dos sintomas

Há estudos que sugerem que o CBD pode ajudar a aliviar os sintomas da ansiedade. Como? Este composto pode afetar o sistema endocanabinoide do corpo humano, que contribui para regular várias funções fisiológicas – incluindo o humor, o sono e a resposta ao stress.

O efeito do CBD é ao nível de uma aparente interação com os recetores de serotonina no cérebro – essenciais na regulação do humor e da ansiedade.

Um estudo realizado em 2011 indica que os pacientes com distúrbio de ansiedade social “mostraram que o CBD reduz a ansiedade por antecipação”. O CBD tem um “efeito significativo” no aumento da atividade na parte do cérebro que se crê “estar envolvida no processo de informação emocional”.

Já um estudo de 2020 de Madison Wright, Patricia Di Ciano e Bruna Bands, publicado na National Library of Medicine, diz ter demonstrado “o potencial do CBD para produzir efeitos ansiolíticos em modelos pré-clínicos e o potencial do CBD para induzir efeitos ansiolíticos agudos quando administrado numa única dose em voluntários saudáveis e em indivíduos com distúrbio de ansiedade social”.

Esta pesquisa é citada numa investigação da Universidade de Quioto em 2019, que também remete para um outro estudo de 2019 que “demonstrou uma redução da ansiedade provocada por discurso público simulado com uma dose única de CBD em pacientes com distúrbio de ansiedade social”.

A ansiedade, como dissemos, assume várias formas, e este trabalho ressalva que é necessária mais pesquisa para “determinar a eficácia do CBD noutras perturbações de ansiedade em ensaios clínicos com placebo controlado”, assim como estabelecer a via de administração e a dosagem adequadas “e determinar a segurança e eficácia a longo termo do CBD”.

 

Bem tolerado e sem efeitos colaterais de ansiolíticos

Por outro lado, o CBD é habitualmente bem tolerado pelos pacientes, podendo também ser uma alternativa aos medicamentos ansiolíticos tradicionais que podem ter efeitos colaterais indesejáveis e até causar tolerância.

Porém, segundo o WebMD, há possíveis efeitos colaterais como boca seca, baixa pressão sanguínea, e até lesões no fígado – isto quando tomado em excesso. Por isso, estas consequências são menos prováveis caso a toma seja orientada por um profissional de saúde e respeitada.

 

Sempre com orientação médica

O CBD pode ser uma alternativa promissora para o tratamento de doenças como ansiedade, mas como qualquer outra terapêutica deve ser discutida com um profissional de saúde – sobretudo se já estiver a ser tomada outra medicação, para evitar interações perigosas e garantir um tratamento seguro.

Calvin Clayton

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