Enquanto ele vive seus últimos meses na seleção argentina, Angel Di Maria Ele confirmou que, em caso de qualificação da equipa sub-23 que lidera, Javier Mascherano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, não participará de uma eventual convocação (são permitidos três majors), pois manterá a decisão de se retirar da competição Albiceleste assim que a próxima Copa América terminar. “Não acho que vejo isso como possível. É isso, eu tomei a decisão, é isso.”ratificado Macarrão.
O extremo de 35 anos, que atualmente joga no Benfica, em Portugal, mostrou-se convicto sobre prolongar a sua permanência na seleção nacional em busca de mais uma medalha olímpica, mesmo que o seu amigo, Lionel Messino elenco. “A Copa América é a última coisa, é o que eu decidi porque tive muitos anos de sofrimento na Seleção, que foram tempos muito duros e depois da Copa América que foi conquistada (em 2021) consegui reverter isso. Por isso continuei um pouco mais, mas esse é o fim. Acho que é o momento perfeito para dizer adeus a esta camisa.mas tem muita criança chegando atrás. É hora de dar um passo para trás”, disse ele em entrevista ao Esportes TyCdescartando qualquer chance de se juntar à equipe olímpica.
Em outra de suas declarações, De Maria Ele relatou o momento de espanto quando Lionel Scaloni Ele encerrou a entrevista coletiva após a partida contra o Brasil pelas Eliminatórias questionando sua continuidade na Seleção. “Fiquei surpreso. Eu tinha acabado de fazer o teste antidoping, ele me cumprimentou e disse: ‘Obrigado por tudo’. Pensei que era porque o ano estava acabando e não dei importância. O Rodri (De Paul) depois me perguntou: ‘Você viu o que o treinador disse’? Acho que ele precisava parar um pouco a bola e pensar. É difícil, pelo que vejo e sinto ele é uma pessoa muito carinhosa e apegada ao jogador e pode ser que ele não consiga citar um porque outro é melhor. Acho que pode ser assim. É um momento difícil para continuar vencendo, uma mudança de novas gerações, as coisas estão acontecendo rápido”, argumentou sobre as declarações do treinador de Pujato.
O técnico campeão mundial esclareceu seus comentários mais tarde em uma entrevista a um meio de comunicação italiano e confirmou que continuaria em seu papel. “Ele sentiu e precisava fazer uma pausa. Ele tomou a melhor decisão que é continuarEle é como o pai de todos nós e o capitão do navio junto com Leo (Messi). Ele é quem conseguiu tudo isso com sua mentalidade de não casar com ninguém, não hesitou em fazer mudanças na Copa do Mundo, é muita pressão estar ali, vimos isso em outros anos com outros treinadores que não puderam continuar, então ele tomou a melhor decisão. A substituição que ele tem que fazer são suas decisões. Às vezes pensei que ele estava saindo. Ele já tinha feito isso uma vez quando havia dúvida, mas desta vez com a frase que ele disse colocou em dúvida. Há uma boa liderança por trás dele que está fazendo as coisas muito bem. O importante é que ele continue”, acrescentou. Anjinho.
Quanto a Alejandro Garnachoum dos rostos mais proeminentes da nova geração da Seleção Nacional, De Maria Ele elogiou suas habilidades e ressaltou que pode contribuir muito para o time. “Ele vai ganhar experiência. Quando eu era jovem, queria fazer a mesma jogada 30 vezes por jogo, mas às vezes fazer 10 vale mais do que essas 30. Ele tem habilidade e um tremendo um contra um, mas vai ganhar experiência com o tempo e entrando para a seleção nacional. Ele tem um futuro muito grande e depende apenas dele e de sua cabeça. Se ele joga pelo Manchester United é por um motivo.” Se tem uma coisa que eu não faria é a comemoração do Cristiano Ronaldo, principalmente quando o Messi está lá.. Quem mais irrita com isso e com o vocabulário é Rodri De Paul. É difícil mudar e ele carrega com o sotaque espanhol”, disse ele.
OUTRAS FRASES DE ANGEL DI MARIA:
– O seu regresso a Portugal: “O Benfica é como a minha casa. Em Portugal, você se adapta muito mais rápido do que em outras ligas europeias. É uma liga que os grandes times da Europa estão de olho.”
– Ranking das melhores ligas: “Eu adoro a liga espanhola, é aquela à qual os jogadores argentinos se adaptam mais facilmente. Sem dúvida, a Premier League é a mais importante, as partidas são de um lado para o outro, constantes. É a número um, sem dúvida. A liga espanhola é a segunda, coloco a liga italiana em terceiro e a liga francesa (Ligue 1) em quarto.”
– Futebol argentino: “Eu sempre assisto ao futebol argentino. Vejo que há muitos espaços no campeonato argentino. Aqui há jogadores sempre atrás de você para que você não vire. Lá vejo que os atacantes têm espaços para um contra um. O futebol argentino é muito difícil, é um campeonato muito complicado. Na Argentina, o aspecto físico é trabalhado, é muito diferente. Há atrito, há luta agarrada, eles não deixam você passar e eles voltam novamente, mas é mais físico do que qualquer outra coisa.
– Seu possível retorno a Rosario Central: “Estou tranquilo e quero ver o que acontece. Me incomoda quando dizem que estão consertando o estádio ou melhorando as condições para que eu possa voltar. Nunca pedi nada ao Central. Tenho uma relação muito boa com Gonzalo (Belloso). Minha cabeça está tranquila e se tiver que acontecer, vai acontecer. Nunca pedi nada. Gostaria de jogar a Libertadores com o Central novamente. Eu era muito jovem e quando joguei não pude viver isso. Seria um sonho poder ganhar, poder ter um título com o Central e poder realizá-lo. Ganhar a Libertadores superaria esse sonho. Seria o melhor toque final para minha carreira.”
– Seu futuro no futebol: “Não sei quantos anos mais posso continuar jogando. Minha esposa me pergunta a mesma coisa, ela me diz que posso continuar jogando. Estou em alta competição aos 35 anos, quando quero voltar para o Central e se tiver a chance será quando me sentir bem. É medíocre pensar que vou passar um ano e me aposentar. Quando cheguei a Portugal disse que queria ir para ganhar títulos, consegui ganhar a Supertaça com o Benfica e continuo aqui. A Libertadores é um sonho e se for a minha vez lutaria até a morte para ganhá-la. O importante é estar bem e não ir só por ir. Continuo treinando da melhor forma para estar no melhor nível. Quero render 100 por cento.”
– O apoio da esposa, Jorgelina“Ela ama quando eu jogo, ela se diverte, ela fica feliz quando eu marco gols e dou assistências. Ela é uma figura de ferro e me apoia em tudo, ela sempre me apoia. Somos uma família e é por isso que ela está sempre lá. É mais fácil para ela me defender.”
– O objetivo da Copa América: “Você não pode ganhar sempre. Passamos por um momento ruim, perdemos a final da Copa do Mundo (2014), duas Copas Américas seguidas e pode acontecer de não ganharmos mais. Mas há uma geração que inspira e quer continuar ganhando coisas. Eles vêm com muita fome e os jogadores jovens estão indo muito bem na Europa. Tenho minhas dúvidas de que esta equipe não possa continuar alcançando grandes coisas. Há fome e queremos jogar e vencer. Você pode ver isso nos rostos dos jogadores, em cada sessão de treinamento.”
– Sua relação com Scaloni: “Eu nunca pergunto a ele por que jogo ou não. Ele é o treinador e toma as decisões, como aconteceu na Copa do Mundo quando ele acabou me colocando na final depois de não jogar por três jogos. Ele toma as decisões, eu sempre gosto de jogar, mas estou lá para contribuir sempre que for a minha vez, como contra a Holanda quando eu não estava na melhor condição. Contra a França ele me colocou na escalação inicial como se não fosse nada e sem me dizer nada.”
– A intimidade do grupo da Seleção Nacional: “Todo mundo é chato, mas o Rodri (De Paul) é o pior nesse sentido. Ele é sempre chato. Fiquei surpreso com o Dibu (Martínez), que parecia o mais sério, mas é um personagem terrível. Todos eles se encaixam bem no grupo, todos puxam na mesma direção e cada um tem seu próprio grupinho.
– O papel dos assistentes de Scaloni“Eles são os mais importantes, são a cabeça por trás da cabeça, estão vendo o que Lionel não vê. Pablo (Aimar) é quem mais dá conselhos, quem diz para onde ir e quais são os pontos fracos. Ratón (Ayala) e Walter (Samuel) estão mais com a bola parada. Eles conversam com os zagueiros, cada um tem um papel.”
– Sua equipe ideal: “Eu colocaria Dibu ou Casillas como goleiro. Sergio Ramos e Otamendi como zagueiros. Marcelo na lateral direita sem dúvida. Lateral direita é difícil, vou deixar para o final. No meio, Mascherano e Rui Costa, sozinhos porque na frente tenho que escolher entre: Messi, Neymar, Ibrahimovic, Kylian (Mbappé)… É impossível montar um 11 inicial porque estou deixando de fora muitas estrelas como Rooney, Lautaro, Benzema…”.
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